Até mesmo a gramática se presta a discussões ideológicas, possibilitando o confronto entre conservadores e progressistas, setores elitistas ou abertos ao popular. É o caso agora do livro didático Por Uma Vida Melhor, adotado em escolas públicas para turmas de jovens e adultos. Aprovado por professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte o volume foi distribuído pelo MEC a quase 500 mil estudantes do país. Causou polêmica porque dedica um capítulo à linguagem das ruas, da população humilde, que não sabe ou não segue a norma culta. Setores da Grande Imprensa, como a Folha de São Paulo, "desceram o pau" na obra. A Carta Capital, como sempre, ficou na “contramão” e defendeu o livro num artigo assinado pelo professor Marcos Bagno, da Universidade de Brasília. Segundo ele a obra didática não ensina a falar errado, como estão pregando alguns, mas apenas num trecho alerta para o “preconceito lingüístico” e defende o modo de se expressar das pessoas do povo. Heloísa Ramos, uma das autoras do polêmico trabalho, vai na mesma linha e garante não ser “nenhuma irresponsável”. A autora é professora aposentada da Rede Pública, em São Paulo.
O fuzuê dos reacionários...
ResponderExcluirTem gente que não gosta de ver nada que seja um bom avanço para o próximo.
Tem gente que mente e mata para que tudo permaneça da mesma forma.
Tem gente mesquinha nesse país que esnoba sua prepotência e acha que o mundo existe para servir-lhe.
Tem gente sebosa, gananciosa e preconceituosa.
Tem gente que faz do espelho uma janela para humanidade.
Acham que a língua está morta, esta pertence ao povo, e a língua é tão dinâmica e evolui junto com o povo.
Dá nojo ver mais uma vez esse fuzuê dos reacionários. E estes são comparáveis à briga de urubus pelo último pedaço de carniça.
Quem nega a importância da gramática é porque não a conhece e tem preguiça de aprendê-la. Ponto.
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