PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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GOVERNO MUNICIPAL

DESATINO NA SALA DE AULA

Numa escola da periferia da Bahia dois garotos brincavam na sala de aula e um deles, de 11 anos, passou as mãos nos cabelos do colega. Foi o bastante para a vice-diretora do educandário, Magnólia Oliveira, concluir que o menino era gay, suspender o garoto por dois dias e ainda mandar uma carta à mãe reclamando do comportamento indecente. Esta ao receber a comunicação procurou a Secretaria de Educação e denunciou o fato. "Meu filho não é homossexual, é uma criança com apenas 11 anos", desabafou. A vice-diretora foi afastada de suas funções. Esse episódio aí mostra a loucura das pessoas quando tratam de assuntos relacionados com a sexualidade. Mesmo que o menino tenha tendência a gostar de pessoas do mesmo sexo a educadora tinha obrigação de conduzir o caso com mais cuidado. Se tudo não passou mesmo de uma brincadeira normal entre duas crianças então essa profissional de ensino está é precisando de um tratamento médico.

NOTA: Este e a maioria dos blogs de Garanhuns e Região estavam desatualizados por conta de um problema técnico no Blogger. Tudo já voltou ao normal, porém alguns comentários em algumas postagens desapareceram. Quem desejar pode reenviar que serão publicados.

6 comentários:

  1. Assim como essa educadora há tantas outras por aí neste Brasil afora com ideias confusas acerca da identidade e desejo sexual. Mostra que ela só está acostumada a ideia estereotipada sobre o que é ser masculino e feminino. A humanidade e sua diversidade são tamanhas que retratar e englobar a todos em um determinado padrão de como ser e agir traz muito sofrimento, incompreensão e pode surgir daí traumas e até depressão por não se sentir adequado. A escola local em que deve servir de conhecimento e cultura muitas vezes se afunda nos próprios temores e falta de esclarecimento por parte de alguns funcionários que se vêem perdido quando confrontados com uma realidade diferente da sua. Muitas vezes a escola pelo seu silêncio e omissão torna-se cúmplice da violência existente legitimando atos homofóbicos e de humilhação na prática educativa. Provocando uma evasão aos alunos homossexuais que se sentem abandonados onde deveriam sentir-se protegidos. Mas se tem tanta gente mal resolvida sexualmente a vice-diretora se mostrou como tal. Primeiramente porque como educadora deveria saber que um dos dizeres dos parâmetros curriculares menciona a questão de se trabalhar a orientação sexual. E o que é falar de sexualidade? A sexualidade é pluralista. Engloba lidar com as mudanças corporais e hormonais que ocorre na nossa transformação ao crescer, das relações de gênero, o respeito a si mesmo, e ao outro, a diversidade de crenças, valores e expressões culturais, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, puberdade, menstruação e tantos outros assuntos pertinentes ao tema. Ela como educadora deveria saber que aos 11 anos uma criança ainda está em formação e determinar a sua orientação baseada em suposições é alienante. Graças a sensibilidade de alguns setores do governo, vem se trabalhando em cursos de formação dos professores o projeto Brasil sem homofobia e diversidade e gênero na escola. Em que lida com temáticas sobre a questão de gênero, sexualidade, orientação sexual e relações étnico-raciais.
    Partindo da concepção que os processos discriminatórios precisam ser analisados à luz dos direitos humanos tão em voga ultimamente nos fóruns educacionais. É preciso que a escola esteja preparada para valorizar o ser humano, para que nenhuma forma de discriminação seja tolerada, na escola ou fora dela. Para que um dia seja possível afirmar que, assim como nosso país, a escola brasileira é uma escola de todos (as). Estando certo que incorporar este debate na formação dos professores é o caminho mais consciente e promissor para um mundo sem intolerância, mais plural e democrático.

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  2. Ô blogueiro, tu sabes mais do que todos, que incompetentes da qualidade dessa vice-"diretora", tá cheio em nossa região.
    Êita indicações tronchas.
    Vai ver que a mulher, é comadre do Prefeitão e intrigada da mãe do garoto. Ficou de peito lavado. Hahahahahahahahahaha.
    Aqui no Agreste tá cheio dessas indicações.
    Fédi a chulé...

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  3. FIQUEI INDIGNADA COM Á ATITUDE DA GESTORA,SOBRETUDO EDUCADORA.ISSO MOSTRA COMO ANDA A QUALIFICAÇÃO DOS PROFESSORES NO BRASIL,PÉSSIMA É CLARO.UM EDUCADOR PRECISA TÁ QUALIFICADO PSICOLOGICAMENTE PARA LIDAR COM OS SEUS ALUNOS,E O QUE ELA MOSTROU FOI QUE NÃO TEM CAPACIDADE PARA SER UMA EDUCADORA, CONSTRANGEU O GAROTO E TODA SUA FAMÍLIA POR UM ATO QUE PRA ELA DEFINIA A SEXUALIDADE DO GAROTO.FOI HORRÍVEL A POSTURA DELA DIANTE DA SITUAÇÃO,E OLHE QUE TÊM MUITAS ESPALHADAS POR AÍ A FORA.

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  4. Dessas educadoras o interior tá cheio, pessoas que não tem a menor condição de educar nem os próprios filhos são colocadas em colégios para educar os filhos alheios. Imagine a mentalidade de uma criança que é educada e ensinada a pensar da mesma forma de um indivíduo preconceituoso como esta vice diretora? É lamentável em pleno século 21 tenhamos que conviver com esse tipo de coisa.

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  5. A vice-diretora trabalhava na periferia de salvador segundo uma nota que saiu hoje (14/05/11) o jornal Diário de Pernambuco. Ela foi exonerada do cargo de vice-diretora, mas continuará atuando para ensinar. Infelizmente DESEDUCADORES deste tipo estão em todos os cantos do País.
    A formação continuada de professores é necessária, mas de nada adianta se professores também não estejam aptos e interessados em promover mudanças pessoais e profissionais. Pois a formação consiste no trabalho de dentro e fora do ambiente de trabalho. Mesmo com a universidade aberta em parceria com as federais restringe o número de professores participativos no curso de formação. Os gestores e órgãos públicos é que deveria dar prioridade à formação de qualidade do professor uma vez que eleva a qualidade do ensino sendo refletido na aprendizagem do discente.
    No que concerne às secretarias de educação, a tendência à homogeneização dos procedimentos impede a autonomia de pensamento e ação do professor, condenando-o ao silêncio obsequioso diante dos ditames impostos pelo saber/poder dominante, em detrimento de especificidades culturais, profissionais, e de situações singulares.
    Algumas análises apontam o decrescente investimento governamental na educação nos últimos anos, em todos os níveis de ensino. Devido ao alto custo de certos materiais como computadores, softwares, periódicos, livros, face à baixa média salarial, os governantes minimizam o investimento no profissional. Configurando-se como fator proibitivo da formação continuada dos professores, os quais não dispõem dos recursos financeiros adequados para investir em sua própria formação. Afinal, é pública e notória a histórica precariedade dos salários pagos aos professores.
    Os problemas de má qualidade do ensino e baixo desempenho das escolas públicas têm levado a educação a reforçar as desigualdades sociais, mais do que a contribuir para compensá-las ou superá-las.
    Sabe-se que para alguns políticos é louvável e até complacente com o analfabetismo e precariedade educacional. Este louvor a ignorância e descaso com a educação se devem a desvalorização inconsciente da educação como valor da cidadania e político. Uma vez que fica mais fácil manipular uma massa inconsciente e alienada.

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  6. Trabalhar o tema orientação sexual atende a necessidade de dar sentido a carência da educação atual no sentido aos conteúdos e práticas. Manter uma postura aberta ao tratar das questões em sala de aula, em vez de reprimi-las ou tratar como tabus contribui para uma alternativa ao currículo dos parâmetros, tirando o educador e educando da alienação humana, educando-o para a vida e para a humanização do individuo.
    Lidar com as questões cotidianas e situá-las no seu contexto é uma forma de dar sentido ao conteúdo tradicional. É necessário sim, que os professores tenha acesso à informação atual, de modo continuo para que seu trabalho seja de fato de qualidade.
    A implantação dos temas transversais nos currículos escolares - não só a Orientação Sexual - tem papel importante na formação e atuação docente. Exigindo do professor uma criatividade e dinamizando a realidade não só da escola, mas a da educação publica brasileira. E esta função o Estado não pode simplesmente delegar ou se esquivar.

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