O JORNALISTA E CAPOEIRAS

 

Alguns leitores do blog me cobram uma posição sobre a política de Capoeiras. Embora não tenham se identificado vou atender aos anônimos. Em 1988 eu votava no Recife, mas o meu candidato a prefeito foi José Valtásio de Macedo. Ganhou Carlos Batata. Depois nos tornamos amigos e votei nos seus candidatos em 1992 (Zezinho), 1996 (Aluízio), 2000 (Fátima Vieira), 2004 (votei em Garanhuns, porém fiz campanha pra Dudu) e 2008 (com meu título de volta a Capoeiras votei, juntamente com toda família, em Dudu). Em Nenen, embora o conheça desde menino e o considere uma boa pessoa, nunca votei. No momento exerço um cargo de confiança no município, sou grato a Dudu e Celina pelo que fizeram por mim e meus filhos no pior momento da minha vida, e independente de favores pessoais o considero um bom administrador. Acho que está colocando a cidade no rumo certo e o que fez nesses dois anos, diante das dificuldades que encontrou, é muito mais do outros teriam feito. Tenho certeza que este ano serão muitas as ações pelo desenvolvimento de Capoeiras e no próximo ano ele estará credenciado a disputar a reeleição com amplas chances de vitória. Estou e estarei com Dudu, contudo saberei, como sempre, respeitar Batata, que sempre foi decente comigo, Nenen (nunca me fez mal nenhum e inclusive quando estive doente procurou minha família e ofereceu seus préstimos), Fátima Vieira e quem mais vier a estar contra nosso grupo. Política, na minha visão, nunca foi guerra nem jogo sujo. É a arte de se conversar, de buscar alianças, é o instrumento de transformação que permite aos bem intencionados fazer alguma coisa pelo bem comum. Desse joguinho de ataques, de chamar o outro de ladrão ou por em dúvida a opção sexual de fulano ou beltrano eu nunca participei e nunca vou participar. O que faço, hoje, em minha terra é ouvir as pessoas, é levar alguns pleitos ao prefeito, é fazer sugestões a Dudu e aos colegas secretários, é usar o jornal, a internet e as rádios para divulgar o trabalho que está sendo feito. Tudo dentro da maior lisura, evitando ataques pessoais e desrespeitar quem quer que seja. Uma crítica política posso fazer, pois isso faz parte do jogo democrático e qualquer cidadão tem o direito de questionar política ou administrativamente qualquer prefeito, governador ou presidente. Se encontro Batata, Nenen, Fátima ou qualquer outro político adversário de Dudu cumprimento normalmente, uma vez que sei diferenciar muito bem campanha, eleição e relacionamento pessoal. Graças a Deus o prefeito atual de Capoeiras também faz política de forma civilizada, sem agredir ninguém e respeitando desde o cidadão comum até o líder político adversário. Embora não viva me posicionando através do rádio ou pelas ruas, por conta dos meus problemas vocais, sou muito transparente e objetivo através deste blog e do jornal Correio Sete Colinas. Continuarei amigo e querendo bem a Edson, a Zé de Lero, Neurizonte, Ciço Matias, Jota Coriolano, Ailton (Pio), Edson Gangarra, Dário, Rosana, Renato, Gildinho, Ivanildo, Zé Nogueira e tanta gente boa da minha terra, independente de quem eles apoiarão em 2012. E o que eu puder fazer para trazer os amigos, as professoras com quem convivi oito anos, os funcionários e outros capoeirenses para o lado de Dudu podem estar certos de que farei. Isso sem nunca desrespeitar nenhuma pessoa ou político. Quanto a Edgar, ainda espero que ele reflita e continue conosco, se reeleja vice-prefeito e se credencie (tem tudo pra isso) para ser candidato com todas as chances de vencer em 2016. O blog, como todos já perceberam nesse um ano e meio de trabalho, trata mais de assuntos de Garanhuns, abrindo espaço para outras cidades, assuntos culturais e variedades. Como Capoeiras é minha terra natal e fui questionado não podia fugir à indagação. Espero ter respondido à curiosidade dos leitores. Agradeço também a compreensão dos que acompanham esse espaço da net em Garanhuns e outros municípios. (Na foto a Igreja Matriz de São José, onde apareço com o Grupo Amigos do Parque Euclides Dourado).

**LEIA AMANHÃ: Sucessão já preocupa Luiz Carlos. Com informações exclusivas de dentro do Palácio Celso Galvão.