Uma das histórias que marcaram a ditadura militar em Pernambuco foi o desaparecimento de Fernando Santa Cruz. Nunca se soube o paradeiro dele, certamente assassinado nos porões do regime que infelicitou o país. Marcelo Santa Cruz, me parece irmão da vítima citada, desempenhou ao longo dos anos papel importante nas lutas políticas do Estado, inclusive como vereador de Olinda. Elzita Santa Cruz, 97 anos de idade, está lúcida e ainda espera, antes de fazer sua viagem definitiva, ter informações sobre o que fizeram com seu filho Fernando. Essa personagem admirável, que quase centenária ainda luta pelo direito à verdade, está na Revista Carta Capital desta semana. Ruy Sarinho, que mora em Olinda, conhece bem essa história e seus personagens. Se o jornalista amigo quiser, pode escrever algum artigo e nos dar maiores informações sobre a família Santa Cruz. Acima, na foto, Elzita na Carta Capital, junto do monumento que existe em Recife intitulado "Tortura Nunca Mais".
Dona Elzita procurou as pessoas erradas para saber onde estar o corpo do filho. Basta pergu8ntar a Dilma?
ResponderExcluirDilma lutou contra os que mataram o filho de dona Elzita, ô ignorante em história do brasil.
ResponderExcluirPor Ana Cristina.
Bom, como neto, desta jovem senhora de 97 anos, tenho a plena certeza que estamos no caminho certo.
ResponderExcluirAvançamos, muito, no governo Lula.
Principalmente, com atuação pujante do Ministro dos Direitos Humanos, Sr. Paulo Vannuchi, sempre, firme nas suas ações.
Desde já, informo-os, que a luta continua, hoje pela descoberta dos ossos, pois é, todos nós temos garantidos na CF, o direito de enterrar os restos mortais dos nossos entes queridos.
Amanhã, pela identificação desses "milicos" abomináveis que cometeram as mais variadas atrocidades. Só assim, o Brasil, poderá conhecer a sua verdadeira história.
Entretanto, repilo, desde de logo, revanchismo.
Por fim, declaramos, em outubro de 2010, o voto na Dilma, pois acreditamos no avanço, como também, estendemos, a crença na futura Ministra DH, Sra. Maria do Rosário, uma militante incansável, da causa da criança e do adolescente.
Acredito, ter respondido ao anônimo, supra!
Por Antônio Augusto Santa Cruz.