Acredito que quase todo mundo já ouviu falar nos campos de concentração construídos a mando de Hitler, no período da 2ª Guerra Mundial. Um horror que já rendeu centenas de livros e filmes, contudo sempre aparece alguma coisa mais, para espanto da humanidade. Dias desses, lendo o livro "Diário de Guantánamo", da advogada americana Mahvish Khan, filha de um casal afegão que emigrou para os EUA, fiquei impressionado. A prisão mantida por republicanos e democratas em Cuba lembra muito os campos dos nazistas. Praticamente só faltam as câmaras de gás. Mas é evidente que muitos dos presos são completamente inocentes e estão lá num total ato de arbítrio. São torturados, humilhados, esmagados como pessoas humanas e não têm o menor direito de defesa, o que não devia ser permitido num país democrático. É um livro honesto, importante de ser lido, por nos mostrar com objetividade a outra face da América.
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