Na véspera do Dia de Finados, o prefeito de Águas Belas, Genivaldo Menezes Delgado (PT), sentenciou à morte cerca de 200 cargos administrativos em sua gestão. Foram exonerados 39 comissionados e apenas seis Secretarias continuarão funcionando. São elas: Saúde, Educação, Finanças, Planejamento e e Gestão, Assistência Social e Infra-Estrutura. Além destas, a Procuradoria. As outras pastas, assim como as Diretorias, serão assumidas interinamente pela equipe que continua no governo. Também alguns contratados e terceirizados receberão a carta nos próximos dias. A vassourada atinge todos os escalões do governo petista. “Estou cortando de minha própria carne”, declarou o prefeito, durante reunião com secretários e diretores.
De acordo com Menezes, a determinação foi inevitável. Ele conta que desde o primeiro semestre foi aconselhado pela Assessoria Administrativa e Contábil a cortar gastos para que as contas públicas sejam aprovadas pelo Tribunal de Contas de Pernambuco. Atualmente, o percentual de folha salarial que deveria estar em 50% chega a 58%. Os encargos sociais e manutenção das secretarias em funcionamento também foram calculados e a exoneração representa um corte de R$ 200mil, no mínimo, para os cofres públicos em cada mês. “Acreditei que nossa situação poderia mudar, mas isso não aconteceu. Hoje, sinto profundamente ter de tomar essa decisão, que talvez seja a mais difícil nesses quase dois anos de governo”, enfatiza o petista. (Fonte: Vandecarlos Alves, do Blog da Folha).
OPINIÃO: Meses atrás publicamos no Correio Sete Colinas uma reportagem intitulada Porque é tão difícil ser prefeito. Até hoje alguns contestam, acham que é fácil administrar uma cidade. Não é simples assim e esse caso de Águas Belas comprova mais uma vez como é complicado conciliar as necessidades da população com o orçamento apertado e as as exigencias da Lei de Responsabilidade, Tribunal de Contas, CGU, ect.
*Na foto o prefeito Genivaldo Menezes
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