A Europa não começou tão bem na Copa do Mundo. A Alemanha estreou encantando, mas depois perdeu da Sérvia e passou com dificuldade por Gana. A França e a Itália foram dois desastres, Portugal não brilhou e a Espanha tropeçou logo na primeira partida, contra a limitada Suíça. A Inglaterrra então, nem se fala. A seleção quase não fez gols e se despediu sendo goleada. Nas quartas de final, pela primeira vez, chegaram três europeus e quatro sul americanos: brasileiros, argentinos, paraguaios e uruguaios. Nesta fase tudo mudou: A Alemanha voltou a jogar bonito, a Holanda tirou o favorito Brasil e a Espanha, recuperada do revés inicial, está depois de 40 anos de novo numa semifinal da Copa. O que temos? Três seleções europeias jogando bem e apenas o Uruguai de atrevido no meio. Os europeus, claro, são favoritos a ficar com o título, até porque são três contra um. Se os nossos vizinhos forem campeões repetirão com certeza a façanha do Maracanã em 1950, quando nos derrotaram dentro de casa. Serão mais do que leões, heróis, super homens, sei lá... Tô com uma palpite de que a Holanda desta vez pode ser campeã. Ou a Espanha. Só que esta Alemanha está jogando muito, quem sabe não chega ao quarto título? Afinal o que vai acontecer? Na verdade ninguém tem bola de cristal e como dizia o velho comentarista pernambucano José Santana (já falecido): "Futebol é uma caixinha de surpresas". Não adianta querer adivinhar. Somente no dia 11, de amanhã a oito dias, a gente vai conhecer a melhor seleção do mundo.
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