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GRANDES NOMES DA MPB XX



*Clicando na palavra Elis Regina, acima, você acessa um vídeo da cantora, numa apresentação no "Fantástico", cantando a música "Como Nossos Pais", de Belchior.

COM apenas 36 anos de idade, na melhor fase de sua carreira artística, Elis Regina morreu em janeiro de 1982, causando um choque em milhões de brasileiros que eram seus fãs ou admiradores. A artista era tão importante para a música popular brasileira que a revista Veja, a publicação semanal com maior tiragem no país, dedicou uma edição especial sobre a cantora e seu trágico desaparecimento. A “Pimentinha”, como tinha sido apelidada pelo poeta e compositor Vinícius de Moraes, foi vítima de uma overdose resultante da mistura de bebida alcoólica e cocaína.


Elis Regina nasceu em Porto Alegre, no dia 17 de março de 1945. Na capital do Rio Grande do Sul, com apenas 11 anos, fez sua primeira apresentação em rádio, cantando na Farroupilha gaúcha. Antes mesmo de sair do Sul gravou seus primeiros discos e ficou mais conhecida quando começou a participar de um programa de TV, nos anos 60, intitulado “O Fino da Bossa”. Ela e o cantor Jair Rodrigues fizeram dupla, durante uns tempos, apresentando juntos o citado programa de televisão.


Nestes primeiros tempos da carreira, Elis era muito bossa nova e cantava também alguma coisa de samba. A partir dos anos 70, evoluiu como intérprete, passou a usar a voz como ninguém e se tornou eclética. Seus discos passaram a incluir a autêntica MPB, sambas, pop e até rock. A artista passou a revelar novos compositores, como Victor Martins e o próprio Belchior, que se tornou mais conhecido após a gravação de “Como Nossos Pais” pela Pimentinha.


A cada ano a Elis arrebentava, como fez quando gravou “Travessia”, numa interpretação memorável que superou a do próprio Milton Nascimento. Ainda na década de 70 gravou um disco com Tom Jobim que é uma das obras primas da música popular brasileira dos últimos 40 anos. Outro compositor brasileiro beneficiado pela voz incrível da cantora gaúcha foi Renato Teixeira. “Romaria” se tornou um grande sucesso com a nossa personagem, passando depois a ser regravada por muitos outros cantores e se tornando num dos hits da música nacional nos anos 70 e 80, principalmente.


Elis cantou músicas de Adoniram Barbosa (Saudosa Maloca), Tim Maia , Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque e Roberto Carlos (As Curvas da Estrada de Santos). Foi uma das primeiras a desafiar as patrulhas e gravar o rei, considerado brega, alienado ou simplista demais pelas esquerdas e intelectuais do País.


Ao longo da relativamente curta carreira, Elis Regina gravou cerca de 30 discos, entre compactos simples e LPs. Quando morreu o CD ainda estava chegando ao Brasil. Passados 28 anos de sua morte, permanece viva na memória dos que a ouviram em disco ou tiveram o privilégio de vê-la num show, como o que fez no Teatro Santa Isabel, no Recife, pouco tempo depois do lançamento do vinil “Falso Brilhante”.


Hoje, temos que nos contentar com a saudade, com o que ficou registrado pelas gravadoras e em vídeo. Além disso, temos a Maria Rita, filha de Elis, parecida fisicamente com a mãe, com uma voz que também lembra muito a da Pimentinha e que tem se destacado nos últimos anos com um repertório de bom gosto.


Elis Regina, a maior cantora e intérprete da música brasileira nas últimas décadas, está com toda honra na galeria dos Grandes Nomes da MPB. (O texto é do titular do blog que praticamente não precisou fazer consultas na internet, uma vez que acompanhou a carreira da cantora e é seu fã incondicional).

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