Interessante é que a proposta, desde a primeira vez que foi revelada, recebeu comentários de internautas de outras cidades, outros estados, sendo solenemente ignorada pelos que fazem a Prefeitura e poderiam faturar concretizando esta obra de interesse histórico, turístico e cultural.
Da primeira vez que o assunto foi abordado, uma internauta comentou o fato de que numa cidade mineira os turistas fazem fila para tirar foto junto da estátua da "velha da praça".
Desta última vez, tivemos um comentário favorável de uma pessoa de Mossoró, no Rio Grande do Norte. E Zezinho de Caetés, que me parece mora no Recife e escreve para o bom Blog da CIT, feito por nativos de Bom Conselho, escreveu longo artigo no referido espaço da net, discutindo a ideia. Aqui em Garanhuns, onde devia se estabelecer a discussão, se a proposta é viável ou não, como seria, quais os dividendos que poderiam advir para a cidade, ninguém dá um pio. Talvez porque a ideia não surgiu dentro do núcleo do poder e não estejam também interessados em homenagear ninguém ou criar novos atrativos turísticos no município. Quantos aos vereadores, embora o Sivaldo já tenha até um blog, devem estar mais interessados em dar títulos de cidadão a quem não merece e negar aos que fazem jus à honraria, caso do radialista Eduardo Peixoto.
Enquanto isso, Garanhuns vai vivendo do Cristo do Magano, erguido na década de 50, do parques Ruber van der Linden e Euclides Dourado, construídos também em passado distante, do relógio de flores, feito há mais de 30 anos e da Mãe Rainha, uma iniciativa da Igreja Católica de mais de uma década. Principalmente no relógio da Praça Tavares Correia semanalmente fazem fila para tirar fotografias. É uma coisa bonita de se ver. Imagine se tivéssemos aqui monumentos a Dominguinhos, Luiz Jardim, Toinho Alves, Cristina Tavares, Dom Expedito Lopes, Monsenhor Adelmar e o presidente Lula... A mídia que isso ia dar pra cidade, os turistas que poderíamos ter, a importância de mostrar ao Brasil inteiro que em Garanhuns nasceram ou viveram pessoas tão importantes em suas áreas de atuação. A gente aliava isso ao fato de termos o Festival de Inverno, o de Jazz, o da Jovem Guarda, o de Música (será que ainda vamos ter), o de Jeep, o de Gastronomia... Na falta de indústria e de um maior desenvolvimento do comércio, o incremento turístico e cultural já seria alguma coisa.
Vamos aguardar o próximo artigo de Zezinho de Caetés ou do cidadão que não conheço em Mossoró.
(A quem interessar possa, a foto que ilustra esse pequeno artigo é da cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Pelo que eu sei, lá nunca deu um presidente da República, um escritor do porte de Luiz Jardim, nem um artista como Dominguinhos. Agora, o que não falta é sal, o município é um dos maiores produtores do produto no mundo. É um lugar não muito recomendável para os hipertensos).
Sr. Roberto.
ResponderExcluirSobre Mossoró, gostaria de retificar suas colocações. Na política, nunca tivemos um Presidente da República, é certo, mas tivemos: A LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS, a 30 de setembro de 1883, portanto 5 anos antes da Lei Áurea; o PRIMEIRO VOTO FEMININO da América LAtina, nos idos de 1928, através da professora CELINA GUIMARÃES VIANA. Combatemos e vencemos o bandido LAMPIÃO e seu grupo, em 13 de junho de 1927; na música, o TRIO MOSSORÓ, formado pelos irmãos Oséas Lopes (hoje CArlos André), Hermelinda e João Batista, foi destaque nacional durante 12 anos de shows e gravações; inclusive Carlos André já produziu discos do Dominguinhos. Além do sal, temos o petróleo, a indústria e um comércio ascendente. Mossoró é a 2ª cidade do RN, menor apenas que a capital.
No mais, é desejar sucesso a tua honesta pretensão de valorizar os filhos de Garanhuns.