Por volta das 11h estava em Capoeiras, quando recebi um telefonema informando que Fernando Campos, Bastinho e Itamar estavam entregando o cargo. Liguei logo em seguida para uma pessoa vinculada ao prefeito, que ficou de dar um retorno, porém este demorou e preferi não tocar no assunto. À tarde, já em Garanhuns, passei a maior parte do tempo cuidando de alguns assuntos particulares e só quando cheguei em casa, anoitecendo, abri o computador e li a nota de Ronaldo César sobre a saída dos auxiliares de Luiz Carlos. A Sete Colinas tinha dado a notícia em primeira mão, através do Rodolfo, o próprio blogueiro confirma essa informação.
Só há pouco voltei a falar pelo telefone com a fonte vinculada ao dirigente do município. Claro que ele também já sabia de tudo e se mostrou muito preocupado com os rumos da administração. Chegou a usar uma frase que ouvi pela manhã, vinda de um adversário: "O Governo acabou!"
Na visão dessa pessoa, se confirmada a saída de Fernando, Bastinho e Itamar, o lado contaminado do governo venceu a quebra de braço travada nos últimos dias. "Os três mosqueteiros" de Luiz assumiram seus cargos em meados de setembro, por conta do chamado escândalo da ponte. Encontraram uma verdadeira bagunça nas finanças e mais de mil notas de empenho para pagar.
O trabalho dos três, apoiado pelo prefeito, começou a enfrentar resistências de algumas secretarias. Recentemente, o titular da Fazenda se recusou a repassar cerca de R$ 400 mil solicitados pelo Setor de Saúde, uma vez que há pouco tempo já haviam sido destinados mais de R$ 300 mil a essa área.
A reforma tecida por Luiz Carlos passava pelos três novos auxiliares, que se revelavam eficientes e sérios. Dispostos a brecar a sangria dos cofres públicos detectada em algumas secretarias. Os auxiliares antigos não estavam e nem estão dispostos a entregar seus postos sem luta. E assim fizeram pressão, continuaram com suas práticas, ficaram unidos, acumularam forças até chegar ao ponto de Fernando, Bastinho e Itamar perceberem que não conseguiriam realizar o trabalho como planejado.
Todas essas impressões não são somente do jornalista. A minha principal fonte também pensa assim e confessou estar preocupado e decepcionado. Na visão dele, dois lados travaram uma batalha dentro do governo: um que planejava consertar os erros que vêm se acumulando, controlar as finanças, pôr os pagamentos em dia, cortar despesas desnecessárias, enxugar a máquina e ajudar a montar uma equipe capaz de ajudar seu Luiz a tirar Garanhuns do buraco. O outro lado é o que está bem e quer continuar assim. Gente que está comprando carros de luxo, construindo casas, adquirindo terrenos, melhorando de vida depois de conseguir um cargo comissionado.
"Os bandidos venceram", desabafou esse meu amigo sem saber mais para onde vai o Governo de Luiz Carlos de Oliveira. Amigo do prefeito e dos secretários demissionários, ele nesta quarta-feira ainda tentará conversar com eles. Fará o possível para ajudar e se não conseguir não sabe o que irá acontecer.
Para a Secretaria de Finanças ou Fazenda, acredita que estão pensando no nome de Lenice. Será mais uma a ir para o sacrifício e se for confirmada já entrará extremamente fragilizada. Depois de tudo isso, qual o grau de confiança nos secretários, na gestão, no prefeito?
Garanhuns hoje é um município economicamente, politicamente e administrativamente extremamente atrapalhado. Seria bom ver a luz no fim do túnel. Mas como?
Só há pouco voltei a falar pelo telefone com a fonte vinculada ao dirigente do município. Claro que ele também já sabia de tudo e se mostrou muito preocupado com os rumos da administração. Chegou a usar uma frase que ouvi pela manhã, vinda de um adversário: "O Governo acabou!"
Na visão dessa pessoa, se confirmada a saída de Fernando, Bastinho e Itamar, o lado contaminado do governo venceu a quebra de braço travada nos últimos dias. "Os três mosqueteiros" de Luiz assumiram seus cargos em meados de setembro, por conta do chamado escândalo da ponte. Encontraram uma verdadeira bagunça nas finanças e mais de mil notas de empenho para pagar.
O trabalho dos três, apoiado pelo prefeito, começou a enfrentar resistências de algumas secretarias. Recentemente, o titular da Fazenda se recusou a repassar cerca de R$ 400 mil solicitados pelo Setor de Saúde, uma vez que há pouco tempo já haviam sido destinados mais de R$ 300 mil a essa área.
A reforma tecida por Luiz Carlos passava pelos três novos auxiliares, que se revelavam eficientes e sérios. Dispostos a brecar a sangria dos cofres públicos detectada em algumas secretarias. Os auxiliares antigos não estavam e nem estão dispostos a entregar seus postos sem luta. E assim fizeram pressão, continuaram com suas práticas, ficaram unidos, acumularam forças até chegar ao ponto de Fernando, Bastinho e Itamar perceberem que não conseguiriam realizar o trabalho como planejado.
Todas essas impressões não são somente do jornalista. A minha principal fonte também pensa assim e confessou estar preocupado e decepcionado. Na visão dele, dois lados travaram uma batalha dentro do governo: um que planejava consertar os erros que vêm se acumulando, controlar as finanças, pôr os pagamentos em dia, cortar despesas desnecessárias, enxugar a máquina e ajudar a montar uma equipe capaz de ajudar seu Luiz a tirar Garanhuns do buraco. O outro lado é o que está bem e quer continuar assim. Gente que está comprando carros de luxo, construindo casas, adquirindo terrenos, melhorando de vida depois de conseguir um cargo comissionado.
"Os bandidos venceram", desabafou esse meu amigo sem saber mais para onde vai o Governo de Luiz Carlos de Oliveira. Amigo do prefeito e dos secretários demissionários, ele nesta quarta-feira ainda tentará conversar com eles. Fará o possível para ajudar e se não conseguir não sabe o que irá acontecer.
Para a Secretaria de Finanças ou Fazenda, acredita que estão pensando no nome de Lenice. Será mais uma a ir para o sacrifício e se for confirmada já entrará extremamente fragilizada. Depois de tudo isso, qual o grau de confiança nos secretários, na gestão, no prefeito?
Garanhuns hoje é um município economicamente, politicamente e administrativamente extremamente atrapalhado. Seria bom ver a luz no fim do túnel. Mas como?
Prezado Roberto, creio que o momento é grave, Garanhuns jogou fora até agora com a atual gestão, mais de 4 anos de oportunidades e tempo, e isso não se recupera, entretanto entendo que o prefeito, se ainda tiver forças para tanto, deveria propor um governo de coalizão, tentando atrair nomes inquestionáveis, para dar sobrevida ao seu governo e evitar a derrocada final, o povo de Garanhuns não merece a situação que nos encontramos, e se não houver um ato de grandeza do prefeito vamos comprometer inclusive uma futura gestão, aproveito para parabenizar aqueles, que demostrando desapego ao poder corrompido, saíram para preservar as suas histórias pessoais e principalmente, tiveram coragem de expor as dificuldades da atual gestão.
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