PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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GOVERNO MUNICIPAL

CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

O ASSESSOR DO DEPUTADO II

O assessor do deputado Izaías Régis envolvido no episódio do trânsito na Avenida Santo Antônio é conhecido como Carlinhos da Prata. Ele parou o carro numa vaga destinada a deficientes físicos e foi interpelado pelo Sr. Cristóvão Matias, que mora no Loteamento Morada do Sol, no bairro da Boa Vista e é presidente da APODEGUE, uma associação dos portadores de necessidades especiais. Segundo Matias, como não foi atendido no pedido de tirar o veículo do lugar indevido, chamou a polícia de trânsito e o guarda determinou que a vaga fosse desocupada além de aplicar uma multa. Carlos da Prata, com quem conversei hoje à tarde, no centro da cidade, disse que parou o carro na vaga em questão por apenas alguns instantes e como o guarda era seu amigo não lhe aplicou multa nenhuma. Garante, ainda, não se prevalecer de maneira nenhuma da condição de "assessor de deputado". Conheço o Carlinhos desde o tempo de estudante no Colégio Diocesano, no distante ano de 1974. Por esse motivo não quis revelar seu nome na nota, era uma maneira de lhe poupar. Além do mais, gostaria de conversar com ele para ouvir sua versão, o que fiz nesta quinta-feira. Quanto ao parlamentar, não julgo que tenha nenhuma culpa no episódio, por isso também não vi razão de incluir seu nome. Foi tudo, então uma questão de ética. Agora, como a leitora Fátima Farias fez um comentário neste blog, num tom no meu entender um tanto agressivo, fico na obrigação informar todos os nomes. Covardia da minha parte não existe e sim cautela para não cometer injustiça com as pessoas. Sei respeitar e por isso gosto de ser respeitado.
Enfim, peço licença ao compadre Ronaldo César para escrever, - como ele faz - "agora comigo": "Você acha, Fátima, que ocupar vagas destinadas a deficientes físicos nas ruas é motivo de piada?
É preciso sempre tratar os assuntos com seriedade. E há também de se distinguir a ironia, um recurso largamente usado por Machado de Assis, até hoje o maior escritor do país, de uma simples piada.

3 comentários:

  1. Prezado Roberto Almeida,

    Da maneira como estava escrito, o assunto só iria servir de motivo de chacota ou piada de botequim. Não gosto de ler comentários com subterfúgios, tipo: alguém disse, não sei quando, parece que aconteceu. Acredito que todos os seus leitores estavam curiosos para saber quem eram os artistas do episódio e acabaram matando a curiosidade. Eu não quis em hipótese nenhuma destratá-lo e nem chamá-lo de covarde, mas tive a intenção de fazer gracejo com o assunto já que os personagens não tinham nomes. Quis dar a ele algo sem nenhuma importância. Por não suportar as atitudes das “pessoas que gostam de levar vantagem” e tentando preservar quem de direito -, é que instiguei o assunto, solicitando os referidos nomes. Acredito que todos que tinham a mesma curiosidade que eu, agora ficaram bastante satisfeitos. Foi muito bom o esclarecimento, haja vista tratar-se de um mal entendido, pois segundo a opinião do dito “infrator” ou “acusado”, não houve abuso de cargo e nem a suposta multa anunciada no seu blog. O pior seria estarmos tirando mil conclusões a respeito de várias pessoas. Às vezes, um comentário indireto, pesa muito mais, pois fornece as pessoas subsídios para julgamentos precipitados. De agora em diante, vamos citar os nomes para dar chances as pessoas de poder se defenderem.
    Obrigada pela oportunidade de esclarecimento.
    Fátima Farias

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  2. Eu li seu comentário e estava até pensado se valia à pena comentar algo tão “bobo”.

    Achei que comentar essa nota seria destacar uma “fofoca” disfarçada de boa intenção.

    Mas depois de ler sua resposta a leitora, não me contive.

    Qualquer um pode errar.

    A pessoa em questão não está acima dessa regra, mas porque dá destaque a um erro tão bobo desse?

    Ele errou ninguém está aplaudindo o seu erro.

    A sua leitora não está sendo condescendente como o fato. Você tenta devia o comentário dela com essa conotação.

    A critica dela foi à forma como você comentou e não a sua intolerância.

    Ela está no seu direito.

    Não estamos escrevendo para um jornal e sim para um blog.

    Os blogueiros dessa cidade precisam aprender a respeitar a opinião de quem pensa diferente e não intervir em seus comentários, como se fossem senhores da razão e da verdade absoluta de tudo.

    Na maioria das vezes, nós leitores percebemos o que motiva o comentário de um blogueiro, pensamis diferente e comentamos a nossa maneira.

    Qual o problema da leitora questioná-lo de forma direta?

    Blog é opinião. A leitora deu a sua e deve ser respeitada na sua manifestação de pensamento.

    A supressão ao contraditório, hoje chamada nos blogs de “moderador”, já mostrou que esse não é o caminho.

    Você fez um comentário jocoso, sim. Concordo com ela.

    Agora vem com essa de citar Machado de Assis querendo ensinar aos seus leitores a diferença entre ironia e piada, é querer subestimar nossa inteligência, como se não conhecêssemos a diferença entre ambas as formas nem tivéssenos conhecimento do estilo Machadiano.

    E o que causa mais indignação é você tentar desqualificar o comentário dela dessa forma.

    Foi soberbo e grosseiro.

    Você não teve a intenção de despertar nas pessoas uma consciência cidadã. Sinto muito, mas não foi essa sua intenção.

    Se assim fosse, você não teria dado o destaque ao cargo do infrator.

    Já que você agora esconde sua crítica, fincando a bandeira de cidadania, espero ver esse olhar “crítico” implacável diante de outros acontecimentos semelhantes a esse.

    Vamos aprender a respeitar o contraditório sem partir para o embate.

    Quem escreve tem que estar preparado para ouvir a crítica.

    Gustavo Costa

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  3. Roberto Almeida:
    Já tive oportunidade de escrever aqui, mas para quem não leu vou repetir: os blogs estão causando furor no mundo inteiro: em Cuba, no Irã, na China, na Europa e nos Estados Unidos. Foram eles, os blogueiros, que deram em primeira mão a morte de Michael Jackson, "furando" as grandes redes de TV e os jornalões americanos.

    Garanhuns tem excelentes profissionais escrevendo blogs, não precisa nem citar o nomes deles. Estão provocando mudanças na mídia local. Acredito que todos, eu inclusive, não estão brincando na internet, o objetivo é dizer alguma coisa, informar, formar opinião, provocar discussão, contribuir com esta bela cidade que anda meio pra baixo.

    Além de ser blogueiro, como os colegas que respeito e admiro, sou jornalista profissional com mais de 30 anos de batente. Embora o Supremo atendendo o interesse das empresas tenha acabado com a exigência do diploma (que o Congresso pode voltar a exigir), sinto orgulho de ter passado pelas salas da Universidade Católica de Pernambuco. E trabalhei no JC, DP e Folha, além da Assemblèia Legislativa do Estado, Câmara Municipal do Recife e fui Secretário Adjunto do Estado.

    Vim morar em Garanhuns atrás de uma vida mais tranquila. Mas o jornalismo está no sangue e na cidade fundei três jornais em rádio, o Correio Sete Colinas, publiquei quatro livros e agora estou blogueiro.

    Nada disso está sendo escrito para dizer que sou o tal. Gosto de pessoas simples, converso com a empregada, o porteiro, o gari, o pedreiro, escuto rádio, assisto eventualmente novelas e algum outro programa da TV, procuro ouvir a voz das ruas.

    E não cito Machado de Assis por soberba. Relembro o grande escritor brasileiro, que morreu 100 anos atrás, porque ele tem estilo, nos ensina a escrever melhor, é irônico e inteligente como poucos. Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Iaiá, Garcia, Helena, O Alienista, Memorial de Aires e dezenas de contos do velho Machado estão entre as obras primas da literatura universal. Se todo brasileiro já tivesse lido pelo menos dois livros do imortal, o país certamente seria menos burro.

    Só mais uma coisa: nem todas as vezes a gente é obrigado a revelar nossas fontes. Existe na Lei uma cláusula protegendo o sigilo da fonte. Isso é para preservar os empregos das pessoas, a integridade física de outros, a ameaça de processos e outros perigos que rondam homens ou mulheres capazes de fazer revelações que incomodam os poderosos. Nem o juiz, numa audiência, pode nos obrigar a informar a fonte de uma determinada informação.

    Não devemos ter soberba, nem covardia. Mas não há porque, também, ter medo de mostrar o pouco que aprendemos. O ideal é que todos tenham lido Machado, Lima Barreto, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Érico Veríssimo, Jorge Amado, um ou outro autor russo, americano ou francês. Se não leram, paciência. Eu não me envergonho de conhecer os nossos autores. O que me deixa triste são pessoas se achando o máximo porque aguentam beber muito, escutam um som que é um atentado ao ouvido, não sabem criticar o que está errado e quando veem ou leem uma crítica pertinente não estão preparados para aceitá-la.

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