CONTEXTO

CONTEXTO
Pesquisas Eleitorais

FILME ARGENTINO É IMPORTANTE TAMBÉM PARA OS BRASILEIROS


Os milhões de brasileiros que assistiram (e gostaram) do filme "Ainda Estou Aqui", precisam ver o excelente "Argentina 1985".

O longa, em cartaz no Prime, conta a história do julgamento dos comandante militares responsáveis por sequestros, torturas, mortes e outras atrocidades praticadas pela ditadura, no país vizinho.

Na Argentina a ditadura foi mais feroz do que no Brasil. Aqui a conta de vítimas do regime militar é feita em torno de 500 pessoas. Lá foram 30 mil.

O filme de Santiago Mitre é tecnicamente perfeito, a história real levada às telas emociona, os atores, principalmente Ricardo Darín, são ótimos.

Se "Ainda Estou Aqui" faz um recorte de uma época nebulosa na história do Brasil, "Argentina 1985" relata um julgamento que pode ser comparado ao dos nazistas, no Tribunal de Nuremberg.

Mesmo sofrendo ameaças, juntamente com mulher e filhos, o promotor Julio Strassera vai em frente para levar à cadeia os comandantes militares acusados de crimes graves.

Até um ex-presidente argentino, Jorge Videla, está entre os que vão aos bancos dos réus.

Ele e os companheiros de farda sequer reconhecem a legitimidade do tribunal civil, cheios de empáfia, arrogantes, se comportam como se estivessem acima da lei.

Mas a Argentina fez história com esse julgamento e a história é muito bem contada no filme, que vale cada minuto.

O que los hermanos fizeram no distante ano de 1985, os brasileiros estão precisando fazer agora. Pacificação não se faz com anistia para criminosos e sim com a punição de assassinos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário