Givaldo
Calado de Freitas*
Adolescente,
ainda, assisti a inauguração de seu aquartelamento. Era 10 de agosto do
distante 1967.
Garanhuns
estava festiva e orgulhosa. Festiva porque estava recebendo um Batalhão do
glorioso Exército Brasileiro em suas terras. Orgulhosa porque em seu Comando
estava um filho que não media esforço para defendê-la com coragem e altivez,
lutando por seus interesses. E um deles, na época, era esse Batalhão. Que se
anunciava para o interior do estado de Pernambuco em uma de suas cidades de
porte médio. Garanhuns era uma delas. Mas, esta, eram várias.
Contudo,
além de Garanhuns, outras cidades de seu porte desejavam sediá-lo. Era nosso
prefeito, Amílcar da Mota Valença, e, como um leão, teria dito que “Garanhuns
não perderia esse Batalhão”. E não perdeu.
Hoje,
passados tantos anos (51) é um exemplo de Batalhão para o Exército
Brasileiro, e motivo de grande satisfação para nossa cidade.
Datas
como a de hoje vieram a se suceder ao longo dessas cinco décadas.
Posso
dizer, sem medo de errar, conquanto sem nenhum fiapo de dúvida: estive presente
em muitas delas, como na primeira e, hoje, passados tantos anos, o Batalhão
continua o mesmo quando de sua inauguração. Inteiro. Vertical. Novo. Parecendo
até a dizer para Garanhuns e para o Brasil: aqui, na cidade “Onde o Nordeste
Garoa” fui bem cuidado pelos seus Comandos. Pelos seus efetivos. Pela gente boa
da cidade. E, sobretudo, por sua atmosfera única desse imenso Continente,
chamado Brasil.
*
Figura Pública. Empresário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário