Natural de Mulungu, à época
do seu nascimento distrito de São Bento do Una, Euclides Almeida se estivesse
vivo completaria hoje 100 anos de vida.
Um dos moradores antigos de
Capoeiras, Euclides Almeida chegou ao antigo distrito de São Bento antes de
completar 18 anos, para trabalhar na loja de João Borrego, o comerciante que dá nome à principal praça da cidade.
Trabalhou com os Borrego
durante mais de 10 anos e depois estabeleceu seu próprio negócio.
Com uma mercearia modesta,
numa vila, depois cidade pequena, criou a família, colocou os filhos para
estudar em bons colégios de Garanhuns e formou quatro deles em boas
universidades do Recife.
O mais novo dos cinco irmãos Almeida,
Euclides Júnior, nasceu no dia do aniversário do pai, mantém o mercado da
família e está concluindo o curso de História.
Euclides morreu em 1999, mas
ficou na lembrança de muitos capoeirense, está vivo no coração dos seus filhos,
netos e bisnetos.
Natural de Mulungu (hoje
integrado a Sanharó), se tornou capoeirense de coração e ensinou para
seus descendentes valores que considerava sagrados: a educação está em primeiro lugar, o homem tem a obrigação de ser honesto, a palavra dada deve ser cumprida, pessoas de verdade são as que têm caráter.
Júnior Almeida, em sua página
do Facebook, escreve um relato detalhado da vida de Euclides José de Almeida,
numa homenagem sincera que emociona, pelos 100 anos de nascimento do nosso
pai.
Parabéns aos Euclides por este 14 de novembro!
*Fotomontagem da família Almeida: Euclides Júnior.
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