Revista ihu on-line – 19 Junho
2017
O anúncio sobre
Cuba faz parte da escalada militar na região, cenário em que o Comando
Sul, os serviços de Inteligência e a DEA (Agência Antidrogas dos Estados
Unidos) vão ganhando força.
A reportagem é de Martin Granovsky,
publicada por Página/12, 18-06-2017. A tradução é de André Langer.
Donald Trump apresentou-se, na última
sexta-feira, no Salão Artime de Miami junto com o seu vice-presidente, Mike
Pence, que, em agosto, irá a Buenos Aires e é uma figura chave do regime
estadunidense em duas áreas: o exercício militar e a preservação da influência
na América Latina.
Um dia antes de acompanhar Trump em
Miami, Pence dissertou sobre as supostas ameaças à segurança dos Estados Unidos
provenientes da Guatemala, Honduras e El Salvador. Ele mencionou as gangues e o
narcotráfico. E disse que nem o narcotráfico nem a imigração ilegal seriam
detidos sem a inclusão da América do Sul no sistema de cooperação dos Estados
Unidos.
Pence também enviou uma mensagem à
Venezuela. “Todos nós devemos levantar as nossas vozes para condenar o governo
venezuelano por seu abuso de poder e seu abuso contra o próprio povo, e fazê-lo
já”, disse Pence. Ele pediu para mostrar aos venezuelanos que “existe um
caminho melhor”. Para o vice, a liberdade “é o único caminho para a
prosperidade”. Mas “a segurança é o fundamento da prosperidade”.
No mesmo dia, o secretário de Estado,
Rex Tillerson, chamou a atenção – sem nenhuma fundamentação – para as supostas
conexões entre os cartéis mexicanos da droga e os fundamentalistas do Estado
Islâmico.
O secretário de Segurança Nacional,
John Kelly, por sua vez, chamou a atenção para a conexão entre “redes
terroristas e redes criminosas”, como os narcotraficantes. Essas redes poderiam
traficar não apenas drogas, mas bombas sujas.
Um dado: antes de ser o chefe da
Segurança Nacional, Kelly foi o chefe do Comando Sul, a área da Secretaria de
Defesa e das Forças Armadas encarregada da América Latina.
Um artigo de Jake Johnson na revista
Foreign Policy publicado na semana que passou tem o seguinte título: “A
militarização da política dos Estados Unidos para a América Latina está se
aprofundando com Trump”.
O presidente norte-americano aumentou
os gastos militares e baixou os do Departamento de Estado. “Não esperem que os
Estados Unidos vão simplesmente se retirar”, recomenda pensar a Foreign Policy.
“Pelo contrário, esperem que o compromisso militar dos Estados Unidos na região
se aprofunde”. Mesmo que não haja nenhum anúncio oficial, o giro parece
inevitável.
A tendência começou antes de Trump.
Com Obama, o Pentágono deu ajuda à Colômbia sem garantia prévia de que não
estavam sendo violados os direitos humanos.
Como aconteceu na década de 1920 com
as ocupações territoriais, na de 1950 com os golpes de Estado e na de 1970 com
a tortura, o laboratório para todo o continente é a política para Guatemala,
Honduras e El Salvador. “Com menos recursos para os canais tradicionais,
fortalecer-se-á entre as embaixadas norte-americanas a rede de laços entre a
inteligência, os adidos militares, os agentes da DEA e outras autoridades de
segurança que estão ganhando poder para conduzir a política exterior dos
Estados Unidos”, diz o analista da Foreign Policy. Com menos dinheiro na mão
devido aos cortes orçamentários, são eles que “vão administrar as cenouras”.
Há uma semana,
morreu em Havana um dos intelectuais mais prestigiosos da Revolução, Fernando
Martínez Heredia. Seu último artigo faz parte do livro América Latina. Marcas e desafios do ciclo progressista,
publicado pela Editorial Sudestada na Argentina.
“Acontecimentos recentes adversos na
Venezuela e alguns outros países latino-americanos preocupam-nos e poderiam
indicar que o tipo de processo que teve muitas conquistas em uma parte da
região e provocou tantas esperanças está atingindo seus limites, e o
imperialismo e setores capitalistas locais passaram à ofensiva com a finalidade
de liquidá-lo e espalhar o derrotismo”, escreveu Martínez Heredia no livro.
Para assinalar, entre resignado e otimista: “Cuba mantém o seu apoio e
acompanha esses processos, e o expressa muito claramente. Se a tendência atual avançar
e se consolidar, certamente teremos mais dificuldades e menos companhia. Mas,
como sempre, estaremos com os nossos povos irmãos e o país vai manter a
política de apoio às coordenações da América Latina e Caribe e ao horizonte
integracionista”.
APOIO: PCB (Partido Comunista
Brasileiro) de Garanhuns/PE
Existem dois tipos de COMUNISTAS, os IDIOTAS e os PSICOPATAS!
ResponderExcluirNo Brasil temos um caso claro de Psicopata Comunista, José Dirceu - O cara arquitetou todos os esquemas para irrigar a maioria dos esquemas criminosos da nação, foi preso. Ainda na cadeia continuou cometendo crimes e foi condenado, recebeu os privilégios da justiça e foi solto, e agora, poucas semanas após a soltura já existem registros de videos onde dele já encontra-se arquitetando mais tramoias em eventos petistas.
Os idiotas são todos esses pucha-sacos de petistas que fecham os olhos para toda a roubalheira e continuam apoiando criminosos contumazes.
Fica claro, pelo registro histórico que governos comunistas devem ser EXTERMINADOS, a publicidade e apologia ao COMUNISMO deve ser criminalizada, e COMUNISTAS devem ser jogados na cadeia pro resto da vida! COMUNISTAS são psicopatas, saudosistas de outros psicopatas, promotores da sociopatia coletivista mais assassina de todos os tempos! Comunismo só trás miséria, e desigualdade onde quer que seja implantado, e comunistas não merecem ser tratados nem como palhaços sob chacota, pois as consequências de sua "ideologia" são daninhas e graves demais para serem, se quer, aceitas!