Caruaru, com uma população
estimada pelo IBGE para 2016 em 351 mil habitantes, vive constantemente com
sérios problemas de abastecimento d´água. O último cronograma distribuído por
lá pela Compesa prevê um rodízio de quatro dias com água e 12 sem.
Isso não significa que a água
chega nas casas quatro dias seguidos e desaparece pelas próximas duas semanas.
O líquido pode chegar às
torneiras hoje e sumir pelos próximos 12 dias ou até mais, porque nem sempre é
possível seguir o cronograma à risca.
Outro dia na TV Asa Branca, a
repórter entrevistava pessoas em alguns bairros e elas reclamavam que em suas
casas não chegava água da Compesa há um ano. E nem o carro pipa estava
aparecendo.
É uma situação difícil, inacreditável até, e o caruaruense não tem outra alternativa a não ser conviver com o
racionamento inevitável.
Quem tem dinheiro pode
construir cisternas, cavar poços, comprar caminhões de água. E os pobres, como
se viram?
O jeito é ir nas emissoras de
rádios e TV, nos jornais e reclamar.
Pelo menos com relação à água Garanhuns é um paraíso, quando comparada a Caruaru.
Curioso é que a capital do Agreste, mesmo com o problema crônico, é o município da região que mais cresceu nas últimas décadas.
*Na foto do NE 10 moradores de uma rua do bairro Santa Rosa fazem protesto porque estão sem água há 27 dias.
Este é um excelente momento para o futuro Secretário de desenvolvimento econômico de Garanhuns, possa procurar os empresários de lavanderias do polo têxtil em CARUARU, SANTA CRUZ, TORITAMA, para se instalarem na CIELA em GARANHUNS, pois este ramo de atividade além de gerar diversos empregos diretos e indiretos para estes municípios citados, necessitam de água para manter a atividade, desde que a prefeitura exija meios para a reutilização e tratamento adequado. Afinal, com essa iniciativa futuramente outras empresas do ramo têxtil poderia vir a se instalar na cidade e consequentemente Garanhuns entrar de vez no polo das confecções.
ResponderExcluirAna Paula