O MUNDO CHORA POR NÉLSON MANDELA

Um homem admirado em todos os continentes, um exemplo de superação de vida e força de vontade. Este foi Nélson Mandela, líder sul africano, que morreu ontem aos 95 anos de idade, deixando o mundo mais pobre de coragem, força e sabedoria.

Mandela, conhecido entre os seus como Mandiba, nasceu num pequeno vilarejo da África do Sul. Foi o primeiro de sua família a frequentar um escola e ainda estudante de direito começou a lutar contra o apartheid, o regime de segregação racial do seu país.

Por conta de seu posicionamento político, suas ideias, amargou 27 anos de prisão. Mesmo atrás da grades, porém, tornou-se um símbolo da luta e da resistência dos negros sul africanos, que eram ampla maioria, mas eram esmagados pela minoria branca de origem inglesa.

Quando o regime racista da África do Sul caiu Nélson Mandela se tornou presidente da República, eleito pelo seu povo. Seu exemplo de vida inspirou movimentos contra o racismo no mundo inteiro. Mandiba, tão importante para a história do século XX quanto o indiano Gandhi, recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1993.

NO BRASIL - O presidente sul africano esteve no Brasil, no Rio de Janeiro, à época do Governo Brizola. O então dirigente fluminense inaugurou uma escola com o nome de Nélson Mandela. Na segunda cidade do país também uma favela foi batizada com a denominação homem que derrotou o apartheid.

NO CINEMA - Mandiba teve a sua vida contada em livros, programas e filmes na TV , além de grandes produções do cinema mundial.

Neste ano mesmo está para ser lançado nos Estados Unidos “Mandela: Long Walk to Freedon (ainda sem título em português), que pretende ser a sua biografia definitiva e vai concorrer ao Oscar.

Clint Eastwood, um dos maiores nomes da sétima arte, dirigiu em 2009 “Invictus”, focando no período de governo do primeiro presidente negro da África do Sul. O ator Morgan Freeman interpreta o estadista.

Outro longa sobre o ex-presidente é “Mandela, A Luta Pela Liberdade”, de 2007, com Dennis Haybert no papel do líder africano e Joseph Fiennes como carcereiro que controlou e censurou suas cartas.

O veterano ator americano Sydney Potier também viveu Nélson Mandela, juntamente com Michael Caine, numa produção para a televisão. 

O mundo chora pela morte do grande líder negro. Mas muitos sabem que ele cumpriu sua missão, foi um grande exemplo de vida e contribuiu para diminuir as desigualdades e os preconceitos. Mandiba deve estar no céu, junto com Gandhi, Martins Luther King e outros herois de igual porte.