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Pesquisas Eleitorais

GARANHUENSE RECONHECE TRANQUILIDADE

A enquete poderia ter incluído Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe, Palmares, Petrolina, outros municípios do Sertão ou Zona da Mata. Corríamos, no entanto, o risco de fazer uma lista extensa e daria no mesmo. Optamos então por uma cidade próxima, com uma realidade semelhante - Caruaru - e dois municípios da Região Metropolitana: Recife, a capital do Estado, e Olinda, Patrimônio Cultural da Humanidade. Este título esconde hoje uma realidade perversa, porque a antiga Marim dos Caetés é tão violenta e perigosa quanto sua extensão, a chamada Veneza Brasileira. Até mesmo nos bairros nobres, como Casa Caiada, o risco de um assalto na porta de casa é diário e muitos morrem estupidamente numa dessas ações de jovens transformados em bichos. Não é de estranhar, assim, que Garanhuns, apesar de um índice de homicídios por ano ainda bastante inquietante, seja escolhida como a mais tranquila, quando comparada as outras cidades. Realmente o é. Não somente por ser menor, principalmente em termos de população, mas porque a Suíça Pernambucana, apesar de tudo, ainda conserva aspectos de província. Gente senta e conversas nas calçadas, os jovens voltam das festas pela madrugada sem grandes preocupações e os assaltos ainda não se transformaram em rotina. Tivemos 80% como o lugar mais tranquilo, com menos violência. É positivo que o próprio garanhuense se veja assim. Sinal de que pelo menos nesse ponto ainda temos a autoestima elevada e vemos essa calma, esse sossego, como algo positivo e não como um fator negativo. Podemos invejar outras coisas dos centros maiores, mas a loucura, o medo, a insegurança, a possibilidade de um crime a qualquer hora, na porta de casa, isso nunca vamos querer. Verdade que o município precisa crescer mais, se desenvolver economicamente, e que isso aconteça de modo sensato, conservando ou até quem sabe melhorando essa coisa boa que se chama tranquilidade.

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