PRECISAMOS LUTAR PARA SALVAR A PALAVRA ESCRITA


Artigo - Na pré-história os homens se comunicavam por gestos, depois veio a fala e por volta do ano de 3.500 antes de Cristo surgiu a escrita, na Mesopotâmia.

Uma grande conquista na história da humanidade.

Com a escrita, a poesia, o teatro e a literatura, ganharam uma dimensão imensa, com o surgimento dos clássicos, de nomes que se tornaram gigantes e resistem ao tempo.

O inglês William Shakespeare, o americano Ernest Hemingway, o russo Fiódor Dostoiévski, o francês Émile Zolá.

E brasileiros que se tornaram universais, como Machado de Assis e Graciliano Ramos.

A palavra escrita é forte, é documento, permite a comunicação, a transmissão de conhecimento, a organização das ideias e o desenvolvimento do pensamento crítico.

Você pode imaginar o processo de educação sem a escrita?

Sim, a escrita é poderosa e fundamental.

Atualmente, porém, em pleno século XXI, com tanta tecnologia, a força da escrita tem sido abalada. 

Os livros, indispensáveis, têm perdido o status e muitos acham que podem se comunicar e se informar através da garatujas, rabiscos como os feitos por crianças antigamente.

De alguma forma, estamos voltando ao período da comunicação verbal, renunciando a conquistas de milênios.

Infelizmente, não é só no Brasil, o problema é mundial. 

A tecnologia, positiva, tem o efeito colateral de tornar as pessoas mais preguiçosas, superficiais e estúpidas.

Pode ser que essa onda de superficialidade passe. Mas alguém tem de lutar para reverter essa situação. 

Que se evite a destruição da escrita.

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