Um delegado da Federal ligou logo cedo para o ministro Alexandre de Moraes.
Informou que o ex-presidente tentara violar a tornozeleira eletrônica durante à noite.
Além disso, o policial informou a Moraes que o senador Flávio Bolsonaro gravara um vídeo fazendo uma convocação à população para fazer uma vigília, nas proximidades da residência do líder político da direita.
Segundo a imprensa, a interpretação da Polícia Federal e do próprio Alexandre de Moraes, é que estava sendo planejada a fuga de Jair Bolsonaro.
Ele já dera sinais de querer sair do país outras vezes. Os destinos cogitados foram Argentina, Hungria e os Estados Unidos.
Para piorar a situação há precedentes no campo político liderado por Bolsonaro.
Três deputados federais do PL, ligados ao ex-presidente brasileiro estão no exterior: Carla Zambelli, presa na Itália, Eduardo Bolsonaro e o delegado Alexandre Ramagem, que fugiu esta semana.
Ministro Alexandre de Moraes, que já dera diversas chances ao ex-presidente, dessa vez não quis fazer papel de bobo.
Atendeu a Polícia Federal e prendeu preventivamente o réu, condenado pelo STF por atentar contra a ordem democrática.
Para o ministro, o ato convocado por Flávio Bolsonaro iria por em risco a ordem pública.
O filho de Bolsonaro, que motivou a prisão do pai protestou contra a decisão de Moraes.
Segundo ele, o ministro agiu de forma arbitrária, pois ele convocou o povo apenas para rezar.
"Não se pode mais nem orar?", questionou o senador.

Nenhum comentário:
Postar um comentário