Sua família, de políticos, sempre foi ligada ao campo progressista.
O pai e o avô foram do MDB, quando esta legenda era a única alternativa partidária à ditadura.
Fernando Lyra, seu tio, foi um emedebista autêntico, que erguia sua voz de trovão (era excelente orador) contra as arbitrariedades do regime militar.
Foi ministro da Justiça do Governo Sarney, um dos responsáveis pelo fim da censura política no país.
Ao contrário de Raquel, o avô, o pai e o tio sempre tiveram um lado definido: sempre estiveram próximos ao campo da esquerda.
A governadora de Pernambuco tem como vice Priscila Krause, filha de Gustavo, que foi prefeito biônico do Recife (nomeado pela ditadura) e vice de Roberto Magalhães.
Gustavo Krause é um intelectual, um político da direita inteligente, diferente dos bolsonaristas que nunca leram um livro, mesmo a bíblia ou um exemplar da constituição.
Na eleição de 2022 Raquel não apoiou a candidatura de Lula e com isso conquistou o voto dos bolsonaristas.
Agora, como governadora, tem recebido apoio do Governo Federal. Fez gestos de aproximação com o presidente.
Mas como há uma inclinação de João Campos receber o apoio de Lula, Raquel Lyra volta a assumir uma posição dúbia, estando mais próxima da direita.
Além da vice direitista, ela tem a companhia de políticos como Mendonça Filho, Anderson Ferreira e Armando Monteiro.
João Campos não é esquerda como foi Arraes, é evidente. Mas está no campo progressista e o seu partido, o PSB, deve estar aliado ao PT de Lula em 2026.
Já o PSD de Raquel, pode até ser candidato a presidente da República, como deseja Gilberto Kassab, que comanda a legenda no plano nacional e é uma liderança política plenamente identificada com a direita, embora não bolsonarista.
O discurso dúbio da governadora funcionou em 2022.
Se vai ter o mesmo efeito em 2026 é outra história. Mas ela é inteligente, melhorou o jeito de se comunicar nos últimos dias e tenta passar a imagem de "tocadora de obras", que não se corrompe, como outros políticos.
Cabe a João Campos e seus liderados convencerem os pernambucanos que a adversária mistifica, interpreta um papel e, no presente, nega a história política da própria família.


Ela prefere não assumir porque hoje ela é dos dois lados, tudo dependerá da situação e do momento! A Governadora com esse discurso tenta agradar eleitores de direita e de esquerda, dizer que é de direita perderá eleitores da esquerda e dizer que é da esquerda perderá eleitores que a elegeram.
ResponderExcluirFalei aqui e repito: A assessoria de comunicação da Governadora, é um fiasco. As poucas Ações direcionadas à amenizar o clamor do Povão, são divulgadas timidamente com pouca eficácia. Observem: Quem vive no interior, ou passa pelas cidades no horário matutino, sabe que o movimento é forte, é arrochado com muitas pessoas. Você duvida? Passe em Paranatama, Saloá, Caetés, Capoeiras... é gente viu. Pois bem: Segunda feira, dia 01, foi inaugurada a COZINHA COMUNITÁRIA em Paranatama. Não fosse a estratégia do Município de enviar os funcionários ao evento, seria uma pífia inauguração. Não havia uma moto pelas ruas informando a chegada do benefício social de alta relevância para o Povo. Ou seja: Logo, logo cairá no esquecimento. Aproveito para falar sobre o investimento da COMPESA de há pouco mais de 2 meses em Paranatama. Demorou pouco: A água sumiu. Então governadora Raquel Lyra, o futuro é pouco.
ResponderExcluir