ATUAL DIREITA BRASILEIRA LEMBRA INTEGRALISMO DO ESTADO NOVO

Júlia Zanatta e a tiara, 

tida como símbolo nazista

A direita estúpida que assombra o Brasil, nos dias atuais, não é propriamente uma novidade no país.

Na década de 30 do século passado, enquanto o fascismo e o nazismo assumiam o protagonismo na Itália e na Alemanha, o movimento integralista - de direita - obteve força no Brasil.

Liderados por Plínio Salgado, os integralistas chegaram a cogitar participar do governo de Getúlio Vargas, quando foi estabelecida a ditadura do Estado Novo.

Getúlio flertou abertamente com o nazismo e tinha ministros adeptos de Hitler e Mussolini.

Os integralistas eram chamados de "galinhas verdes", por conta dos uniformes que usavam nessa cor.

Eram ridicularizados, mas tiveram força política e até tentaram dar um golpe para derrubar Getúlio, porém o movimento fracassou.

Somente com a derrota do nazismo na segunda guerra mundial os integralistas sumiram do mapa.

A direita que assumiu o poder, com o golpe militar de 1964, certamente foi menos estúpida do que essa dos anos 30.

Figuras que hoje ocupam o parlamento brasileiro, como Nikolas Ferreira, Zé Trovão, Júlia Zanatta e Sóstenes Cavalcante, estão mais para os integralistas de 1937 do que para os golpistas dos anos da década de 60.