Ela é considerada culpada da morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos.
O desembargador Eudes dos Prazeres Franca, do TJ, acatou parcialmente os embargos de declaração apresentados pelos advogados de Mirtes Renata, mãe de Miguel.
Com a manutenção da condenação de Sarí a sete anos de prisão, o processo deve seguir para o Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
A ex-primeira dama permanece com direito de recorrer em liberdade.
Inicialmente, Sarí foi condenada a oito anos e seis meses de prisão. Mas teve a pena reduzida em segunda instância.
No dia da morte de Miguel, em 2 de junho de 2020, Mirtes havia levado o filho para a casa da patroa porque não tinha com quem deixá-lo e a creche estava fechada, já que o País vivia a pior fase da pandemia da covid-19.
Logo após Mirtes descer com o cachorro de Sarí para passear, o menino decidiu ir à procura da mãe.
Imagens do circuito de segurança do prédio registraram o momento em que Miguel entrou no elevador.
Sarí tenta impedi-lo por um momento, mas acaba apertando um dos botões, deixa o menino sozinho e volta para pintar as unhas. Sozinho, ele chegou em uma área de maquinaria, acessou uma janela e caiu.
Além do processo criminal, outros estão em andamento - inclusive trabalhistas.
Em maio de 2024, o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região determinou que Sarí Corte Real e o marido, Sérgio Hacker, ex-prefeito de Tamandaré, pagassem uma indenização de R$ 1 milhão por danos morais.
*Os últimos parágrafos foram transcritos literalmente de reportagem do JC.
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