A DIREITA FAZ NARRATIVA FALSA SOBRE A DITADURA MILITAR


Discutir se houve ou não ditadura no Brasil, entre 1964 e 1984 é o mesmo que pôr em dúvida o holocausto ou debater se a terra é redonda ou quadrada.

Só um imbecil acredita que a terra é plana.

Da mesma maneira, é preciso ser um beócio para negar a existência da ditadura.

No dia 1º de abri de 1964 os militares, com apoio de grandes empresários, de setores da imprensa e da igreja, do governo dos Estados Unidos, via CIA, derrubaram o presidente João Goulart.

O Brasil passou a ser governado por militares, que não eram eleitos pelo voto da população.

Governadores de Estado e prefeitos das capitais passaram a ser nomeados pelos governantes.

A imprensa passou a ser ferrenhamente censurada, pessoas foram presas, torturadas e mortas.

Muitos brasileiros ilustres, incluindo professores, escritores, compositores e outros artistas tiveram de deixar o país.

Negar que houve uma ditadura, como fez recentemente o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, é desconhecer a história, é tripudiar dos fatos, é desrespeitar as famílias das vítimas do regime de exceção.

A direita tenta inverter as coisas. Deputados que exercem livremente seus mandatos na Câmara Federal, querem convencer o povo que hoje é que o Brasil vive uma ditadura.

Ora, a imprensa está aí atuando livremente, inclusive o que mais faz é distorcer os fatos para prejudicar o governo mais à esquerda.

Não existe tortura por representantes do Exército, nem perseguição política, como apregoam.

Agora, o que não pode é tentar destruir a democracia, rasgar a Constituição, invadir os prédios dos três poderes e ficar por isso mesmo.

Não precisa ser advogado. Basta ter um pouco de informação e bom senso para saber que Alexandre de Moraes e outros ministros do STF estão agindo dentro da lei.

Ele não são ditadores, como apregoam setores da direita. Pelo contrário, são guardiões da democracia.

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