Extremista, encrenqueiro desde os tempos do exército, ninguém o levou a sério quando decidiu se candidatar a presidente da República.
Juízes e promotores com afinidades com a direita tiraram da disputa o nome mais forte para disputar a eleição.
O centro ficou enfraquecido, de modo que os nomes preferidos da grande imprensa e do empresariado não decolaram e a eleição acabou caindo no colo de um certo capitão.
Passou pela presidência como pela Câmara: ineficaz, inexpressivo, beligerante, vomitando ódio e preconceitos.
Derrotado, tentou dar um golpe.
Apesar do desastre político que sempre foi, como parlamentar e presidente, não sai do noticiário.
A própria esquerda perde muito tempo falando dele ou sobre ele.
Fico a pensar: se o esquecessem - o que há muito deviam ter feito - ainda teria força?
Provavelmente não passaria de uma má lembrança, as pessoas tomariam consciência de um erro cometido e até teriam vergonha de ter acreditado num sujeito tão pequeno e tê-lo escolhido para governar um país de dimensões continentais.
Por ódio de classe, por aversão a um projeto que dá vez aos mais pobres, setores esclarecidos alimentam a aberração.
O ex-ministro do STF, Celso de Mello, disse uma vez que o capitão é medíocre, desprezível e tem aversão à democracia.
É por aí. Quem tem esse perfil não pode ser líder, precisa ser colocado no seu devido lugar.
Precisamos nos unir não para gritar contra ele, mencioná-lo, dar-lhe a relevância que nunca teve.
Esquecê-lo é preciso. Soterrá-lo. Para que o país não corra mais perigo, para que possamos viver em paz.
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