O SUPREMO VAI JULGAR E QUEM TIVER CULPA DEVE SER PUNIDO

Flávio Dino será um dos ministros que
participará do julgamento da História

Nunca na história do Brasil generais do Exército, ou graduados da Marinha ou Aeronáutica,  foram punidos exemplarmente

Na Argentina, os militares que cometeram crimes, durante a ditadura militar de lá, foram severamente condenados a penas pesadas, depois de um julgamento realizado em 1985,  que rendeu até um ótimo filme tendo como título o referido ano.

Os militares brasileiros que torturaram e mataram, pós-1964, ficaram impunes.

Um criminoso precisa pagar pelo que fez, use ou não uma farda.

Agora, com a denúncia da Procuradoria Geral da República, essa impunidade pode acabar.

Generais e um capitão que passou pela presidência da República estão na iminência de ir para a cadeia.

Não é preciso ser do STF ou advogado para ter a noção de que Jair Messias cometeu crimes muito graves.

Mandou vender joias do Estado brasileiro. Falsificou cartões de vacina, conspirou para que fosse dado um golpe para abolição do estado democrático de direito, participou, de alguma maneira, do planejamento da morte de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.

Aqui estão citados apenas alguns dos delitos graves. O documento que enquadra Bolsonaro e seus generais tem 800 páginas, com provas suficientes que irão dificultar bastante o trabalho de sua defesa, quando estiver sendo julgado no STF.

Tudo está sendo feito dentro da lei.

A Polícia Federal investigou, o procurador Paulo Gonet examinou todos os documentos e fez a denúncia baseado nos fatos, nos depoimentos, nos autos, e caberá aos ministros do Supremo decidir os destinos dos réus.

Eles terão amplo direito de defesa. Não será um julgamento parcial e por juízes não habilitados, como fizeram na Lava Jato.

A imprensa, como já está fazendo, acompanhará tudo e noticiará os acontecimentos com ampla liberdade, de modo que a opinião pública não poderá ser lograda.

O Brasil tem a chance de reparar erros históricos e mostrar que a justiça é pra valer, não apenas para os pobres, mas também para os ricos e poderosos.

Quem tiver culpa, que receba a pena merecida.

E que o povo, nas próximas eleições, vote com consciência, tenha o cuidado de não mandar nulidades ou marginais para a Câmara, o Senado ou o Palácio do Planalto.

Quando se erra na escolha de um vereador, prefeito, deputado, governador ou presidente, normalmente se paga um preço muito caro.

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