"Luterano por hábito familiar, o general era um agnóstico discreto e anticlerical assumido. Acreditava quando muito numa força criadora do universo, a qual, no entanto, seria um ente da física, não uma divindade. Nunca se dirigira ao sobrenatural. Entendia as religiões como sacrários de princípios".
Esse trecho é do livro "A Ditadura Derrotada", do jornalista Elio Gaspari. Revela o que pensava o general Ernesto Geisel, quarto presidente do Brasil, no período da ditadura militar.
Fica claro que o ex-presidente, já falecido, apesar da formação luterana não tinha apreço pelas religiões e nem certeza da existência de Deus.
Hoje os políticos da direita misturam a divindade com a política. Aproveitam as crenças religiosas para tirar proveito e ganhar votos.
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