Um livro associando a esquerda a Lampião está
causando polêmica entre os estudiosos do cangaço.
O autor é o advogado Tiago Pavinatto, conhecido por
outras obras de teor literário e pela sua participação no programa Linha de
Frente, na Rádio Jovem Pan.
Pavinatto tem milhares ou mesmo milhões de
seguidores nas redes sociais e este seu último livro "Da Silva: A Grande
Fake News da Esquerda" está entre os mais vendidos da Amazon.
Os estudiosos sérios do cangaço estão "em pé
de guerra" com o autor.
Acusam ele de distorcer a história de Lampião e seu
bando, com objetivos ideológicos.
Para os historiadores, a desonestidade do livro já
começa na capa: o uso do sobrenome da Silva e uma mão fazendo um L.
Para os pesquisadores foi uma clara referência ao
presidente Lula, uma tentativa de associar um criminoso que morreu em 1938 a um
presidente que fez carreira política a partir dos anos 80 e chegou ao poder
três vezes, pelo voto, no século XXI.
Segundo os historiadores do cangaço, até mesmo a
morte de Lampião é narrada com informações que não procedem, no livro de
Pavinatto.
Os soldados Antônio Honorato, o Noratinho,
Sebastião Vieira Sandes, o Santo, o sargento Aniceto, aspirante Ferreira de
Melo e o tenente João Bezerra da Silva, comandante da força volante alagoana que
"deu cabo" de Lampião, dentre outros policiais, participaram do cerco
a Angico, que deu início ao fim do cangaço, já tiveram seus nomes mencionados
como responsáveis pela morte de Lampião.
A obra do advogado, porém, narra que os sertanejos,
revoltados, foram os verdadeiros responsáveis pelo fim trágico do "Rei do
Cangaço".
Tiago uma vez admitiu, numa entrevista ao Portal
UOL, que gosta de polêmicas. Também se assumiu como gay de direita. Não aceita,
porém, a pecha de bolsonarista e condenou os atos de 8 de janeiro, embora
negando que os envolvidos no vandalismo sejam terroristas.
"Aí é uma coisa que eu sempre quis falar, uma
coisa que muita gente acha que sou bolsonarista. Mas não sou, e nunca fui. Eu
sou uma pessoa pautada pelo Direito, pela lei, e pela liberdade, sempre! Mas
Bolsonaro, eu não sou não e nunca fui", disse Pavinatto na referida
entrevista.
Há um consenso entre os principais estudiosos do
cangaço de que o livro "Da Silva: A Grande Fake News da Esquerda",
presta um desserviço à história, devido a quantidade de erros grosseiros que
contém a obra.
Em tempo: Tiago Pavinatto foi demitido da Rádio
Jovem Pan, depois de usar a emissora para descumprir uma decisão judicial.
*Foto: capa do livro de Tiago
Pavinatto.
O autor do livro que é um extremista da direita assumido está totalmente equivocado. Jamais Lampião foi um esquedalha comunista. O Rei do Cangaço até que tinha um viés parecido com o do TRAPACEIRO Lula. Só que, o bandoleiro das caatingas nordestinas sempre foi considerado um símbolo de resistência e está na história como um homem que lutou contra todo tipo de exploração e de injustiça, em que pese ter sido malvado e sanguinário. Já o Lula, que é a alma mais honesta do Brasil, também há muito tempo que é uma bondade em pessoa e um mentiroso muito caridoso, pois adora PRETO, PUTA e POBRE. Desde que, essa raça de miseráveis sirva de massa de manobra pra ele e sua putada petralha. Ou seja, o voto...
ResponderExcluirP.S.: - Como costumava afirmar o sanfoneiro Luiz Gonzaga, o cangaço continua de gravata e jaquetão. Sem usar chapéu de couro e sem bacamarte na mão. O Brasil tá cheio de Lampião, tá assim de Lampião e matando muito mais.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão sabia do lançamento desse livro. Fiquei sabendo pelo blog e vou comprar.
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