Para o veterano ativista político Paulo Camelo, a polêmica em torno do Festival de Inverno de Garanhuns não passa de uma briga entre burgueses.
Ele avalia que o desentendimento entre Sivaldo Albino e Raquel Lyra é idêntico ao que ocorria entre Izaías Régis e Paulo Câmara.
Na verdade existem diferenças. Socialista, quando estava no governo, nunca discriminou o município por questões políticas. E o Festival de Inverno sempre recebeu apoio, independente do prefeito.
Raquel, em seu primeiro ano de governo, tem discriminado Garanhuns de uma maneira nunca vista.
Cancelou convênios firmados pela gestão anterior com o município, de maneira que Garanhuns perdeu mais de R$ 11 milhões para investimentos em obras.
A governadora chegou ao ponto de solicitar que a prefeitura devolvesse pouco mais de R$ 1 milhão que tinha sido repassado a Garanhuns na gestão de Paulo Câmara.
Da primeira vez que uma equipe da Fundarpe veio a Garanhuns, para tratar do Festival de Inverno, ninguém do governo teve contato com a secretária de cultura ou o prefeito.
Agora, já perto de começar o evento, a governadora mudou a data do FIG - já agendada para o dia 14, conforme informou o próprio deputado Izaías Régis - para o dia 20.
O prefeito do município e demais 140 mil moradores da cidade ficaram sabendo de tudo por um comunicado da governadora pelas redes sociais.
Sivaldo reagiu e fez bem, a atitude de Raquel Lyra foi desrespeitosa não com a pessoa do prefeito e sim com o cargo e o município.
Ficar calado seria uma atitude de omissão. Garanhuns vai se prejudicar? Ora, a cidade já está prejudicada.
A governadora até agora não deu bola para os mais de 40 mil votos que obteve no município, no segundo turno da eleição.
Se o prefeito de Garanhuns hoje faz parte da burguesia, conquistou ascensão social por mérito próprio.
Trabalha desde jovem, já tendo sido garçom, fiscal e cobrador de ônibus.
Raquel Lyra quando nasceu a família Lyra já era das mais ricas de Caruaru. Ela e a vice, Priscila Krause nasceram em "berço de ouro", como se costuma dizer.
São burguesas de origem, portanto.


PAULO CAMELO: Caro conterrâneo RA. Aqui cabe uma correção sociológica em suas letras: para ser representante dos interesses da Burguesia, independe da origem humilde ou não, mas do quanto a pessoa assimilou da ideologia das Classes Dominantes. Zazá, Sivaldo, Raquel, Priscila e tantos outros defendem os mesmos ideais e não são simpáticos a Revolução Socialista Brasileira. Apenas eles têm diferença nos métodos que utilizam de dominação da população. Observe que cerca de 40.000 pessoas, de Garanhuns/PE, estão sob influência de Zazá e Sivaldo. Fazer festa em demasia faz parte da estratégia de dominação de um povo. A "briga" em torno do FIG tem finalidade política eleitoral de ambas as partes. Ou você pensa que o prefeito Sivaldo é inocente. Os 10 dias de duração do FIG é um ponto de equilíbrio. Quando o Prefeito defende 17 dias para o FIG e 13 dias para a Festa de Santo Antônio, é para fazer política eleitoral. OBS.: Favor divulgar em seu Blog o texto, sobre a polêmica do FIG, que enviei recentemente para você para alimentar o debate. Ok, Moçada!
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