Mesmo que sua expulsão do Partido dos Trabalhadores não seja revertida, depois que ela recorrer do processo iniciado pelo Diretório Estadual, a vereadora Fanny Bernal mantém a decisão de votar em Teresa Leitão e candidatos proporcionais do PT.
Fanny, portanto, só discorda do partido em relação ao pré-candidato ao governo. Ela considera absurdo o fato de ser punida por apoiar Marília Arraes (Solidariedade), que tem uma linha ideológica muito mais próxima do PT do que Danilo Cabral, que em 2016 se desligou da Secretaria de Cidades do Estado para reassumir o mandato de deputado e dar um voto entusiasmado pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Vereadora pretende continuar com Marília, por entender que ela representa muito mais os anseios do campo progressista do que o nome apresentado pela Frente Popular.
Para Fany das Manas, chamada assim por exercer um mandato coletivo na Câmara, sua expulsão tem um componente machista que não pode ser negado. "Existem vereadores no PT que têm o mesmo posicionamento meu e não estão sendo punidos. Por que somente a única vereadora do partido em Pernambuco é vítima desse expurgo?", questionou.
De acordo com Fanny Bernal, ela, Fernanda Limão e Marília Ferro, que fazem o mandato coletivo na Câmara Municipal, mantêm uma relação respeitosa. Não concordam em todos os pontos, porém continuam juntas no principal, apoiando as pré-candidaturas de Lula e Teresa Leitão.
Vereadora disse que depois da notificação de expulsão por parte da direção estadual, conversou com o prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino. Ela revelou que o gestor, com sua experiência lhe deu alguns conselhos que procurou seguir.
A questão estadual, deixou claro, não atrapalha sua relação com o governo municipal. Por isso a parlamentar pretende continuar apoiando a gestão de Sivaldo, embora eventualmente possa discordar em algum ponto.
Fanny confidenciou também que depois do processo de expulsão conversou com a deputada federal Marília Arraes. "Ela demonstrou tristeza pela atitude tomada pelo partido e foi inteiramente solidária a minha pessoa, pela violência de que foi vítima", pontuou.
Para deixar claro que não está havendo exagero de sua parte, nessa discussão, quando acusa a direção petista de arbitrária, a parlamentar mostra contradições do diretório estadual. Segundo ela, há permissão de votar em candidato a estadual ou federal de outro partido, não sendo admitida a discordância apenas na majoritária, "apesar de atitude golpista de Danilo em 2016".
Embora não tenha decidido ainda seu candidato a deputado federal, Fanny tende a votar num representante também do Partido dos Trabalhadores para a Câmara, de preferência uma mulher, pois defende a tese que é preciso aumentar a representatividade feminina no parlamento.
PAULO CAMELO: Eis alguns lembretes:
ResponderExcluir1 - Os partidos da esquerda autêntica são regidos pelo Centralismo Democrático o que significa dizer: máximo de discussão política e após a aprovação de uma determinada proposta, tem-se a "unidade na ação";
2 - Ter liberdade de ação somente existe nos partidos burgueses, a exemplo do MDB. Mas, isso beira o anarquismo;
3 - Liberar seus militantes significa não dar a devida importância ao resultado eleitoral, podendo ou não (depende da circunstância), também, se identificar com o anarquismo;
4 - Marília Arraes representa, ainda que dissidente, o domínio familiar dos Arraes. Lembrando que o ex-governador Miguel Arraes (in memorian), como também o seu neto e ex-governador Eduardo Campos (in memorian), eram políticos de características "caudilhistas", assim como o eram: Brizola, Peron na Argentina e Franco na Espanha;
5 - A dep. fed, Marília Arraes vem de um berço de políticos autoritários, ou sejam, o seu avô Miguel Arraes e o seu primo Eduardo Campos. Lembrando que foi com Eduardo Campos que Marília travou a sua primeira discussão pelo poder a ponto de sair do PSB, indo para o PT. Ao que se sabe, Eduardo Campos tentava impedi-la de ser candidata a dep. federal;
6 - Convém lembrar a vereadora Fany que o prefeito Sivaldo não pode ser seu conselheiro, uma vez que em meados de 2016 o mesmo participou de uma passeata, aqui em Garanhuns, pela cassação da ex-presidente Dilma e detonando o ex-presidente Lula.
Eh, povo safado e cretino!!! Leva tapa na cara e continua o cheira cu do Lula..
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