PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

QUANDO ARRAES E JARBAS BRIGARAM COM O PRÓPRIO PARTIDO, O PMDB

Marília Arraes foi rifada pelo PT em 2018, apesar de aparecer bem nas pesquisas eleitorais de quatro anos atrás. Disputou, então, um mandato de deputada federal e se elegeu bem.

Este ano novamente o Partido dos Trabalhadores não lhe deu espaço para o projeto majoritário, o que a levou tomar uma atitude para muitos surpreendente. Saiu do PT, se filiou ao Solidariedade e se lançou pré-candidata à governadora.

A atitude de Marília na verdade não é nova. Já aconteceu outras vezes, inclusive aqui em Pernambuco.

Em 1985, na primeira eleição para prefeito do Recife depois do fim da ditadura militar, as esquerdas tinham como candidato o combativo deputado Jarbas Vasconcelos, que tinha o apoio de Miguel Arraes e todo setor progressista do PMDB (hoje MDB).

Mas uma espécie de golpe no partido deixou a legenda na mão dos setores mais conservadores, que preferiram lançar o nome do deputado federal Sérgio Murilo.

Os autênticos do PMDB, então, se rebelaram e com a aquiescência inclusive de Arraes convenceram Jarbas a se filiar ao PSB, na época um partido pequeno em Pernambuco.

Foi uma campanha difícil. Sérgio Murilo, com apoio do ex-senador Marcos Freire e Roberto Magalhães, na época o governador de Pernambuco, liderou a disputa até 15 dias antes da eleição.

Jarbas só virou no final, quando foi descoberto que Murilo já tinha matado um homem, em Carpina,  e o fato foi usado na campanha. "Recife não pode ter um prefeito assassino", disse Vasconcelos, num comício, fazendo com que o eleitorado revesse sua posição.

O peemedebista venceu a eleição da capital por 18 mil votos de diferença (Recife já tinha perto de 1 milhão de eleitores), fez uma administração aprovada pela população, tanto que se elegeu mais duas vezes para a prefeitura e em 1998, já adversário de Arraes, chegou ao Governo do Estado.

A vitória de Jarbas em 85, por uma sigla que usou apenas temporariamente, abriu caminho para que no ano seguinte, 1986, Miguel Arraes retornasse ao Palácio das Princesas, numa campanha memorável.

Na política, muitas vezes, a história se repete. A dissidência de Marília, este ano, lembra o que Jarbas e seu avô fizeram em meados da década de 80.

*Na foto do LeiaJá Jarbas Vasconcelos e Miguel Arraes, na campanha pela prefeitura do Recife, em 85.

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