A história de uma nação começa na educação, que está enraizada em cada cidadezinha interioriona, são na verdade os formadores intelectuais de cada cidadão brasileiro, primeira escola que começamos a frequentar, os primeiros professores, as experiências de aprendizado escolar.
As escolas são as nossas bases educacionais de onde tivemos os primeiros passos em salas de aula, os primeiros professores, as nossas primeiras experiências de convivência socializada para uma futura vida acadêmica ou não, mas tudo começa na escola.
E na minha linda Garanhuns há uma riqueza de instituições de ensino que envolvem as escolas públicas e particulares.
São monumentos históricos de ensino que fazem parte da vida de cada cidadão garanhuense ou de outros municípios.
Pois a minha linda Garanhuns, recebe muitos alunos de outras cidades que aqui vem estudar, desde o ensino fundamental até a graduação.
E entre estes estabelecimentos de ensino há uma
Escola que fez parte da história de muitos estudantes que receberam não apenas a transmissão de ensinamentos de ler e escrever, mas foi também um preparador de profissionais.
A minha, a sua, a nossa querida escola Dom Juvêncio de Britto, e ela era a única instituição de ensino à época que preparava cidadãos para inserção no mercado de trabalho.
Eram os melhores dias da semana, quando saíamos das nossas escolas, para ter aulas profissionalizantes na Escola Dom Juvêncio de Brito, ali tínhamos aulas teóricas e práticas de marcenaria, mecânica, culinária e trabalhos manuais, funcionava em dois horários, com oito turmas, quatro no período da manhã e quatro no período da tarde.
A EDJB - Escola Dom Juvêncio de Britto, foi fundada em 19 de novembro de 1957 e tinha o nome de Escola Artesanal Dom Juvêncio de Britto, da rede estadual de ensino.
Tudo começou em um prédio que pertencia a Diocese de Garanhuns, saindo daí a homenagem ao 4o, bispo diocesano da minha linda Garanhuns, Dom Juvêncio de Britto, mas em 1965, mudou para instalações próprias, na Rua Pedro Rocha, 105, no Bairro de Héliopolis, próximo ao Parque Euclides Dourado.
E por ali passaram diretores que foram responsáveis por mudanças importantes na EDJB, a exemplo de: Agamenon Luiz da Silva, que foi o primeiro diretor, durante o período de 1957 a 1962.
Depois a direção passou para Antônio Lopes de Mendonça, segundo diretor, durante o período de 1963 a 1965 e foi na sua gestão a transferência para o prédio próprio e passou a chamar-se: Ginásio Industrial Dom Juvêncio de Britto.
E o 3o diretor foi Edson Alberto Santos de Farias, durante o período de 1966 a 1987, que retomou a proposta de funcionar as aulas de marcenaria, mecânica, práticas do lar, técnicas comerciais e técnicas agrícolas.
O quarto diretor foi Paulo Manuel Lins, que ao assumir em 1987 a 1990, tinha a perspectiva da mudança de ginásio para Escola Dom Juvêncio de Brito e também, infelizmente a extinção dos cursos profissionalizantes, passando a funcionar somente como pré-escola, Ensino fundamental e Educação Especial.
E o quinto diretor foi Simão Pedro de Pontes Lima, que assumiu em 1991 até 1993, depois chegou a era das mulheres assumirem a direção da EDJB, sendo a sexta diretora, Rilda Maria Gonçalves e contou com os professores Carlos Janduy e Francisco Costa na composição do hino e do desenho da bandeira da escola.
Seguindo com as mulheres na direção, Ana Maria de Albuquerque Ramos, que assumiu em 1995 até 1998, sendo a 7a. diretora e a responsável por implantar a modalidade de ensino para jovens e adultos.
E a 8a. diretora foi Elizabete Gomes de Moraes Farias, que assumiu em 1999 até 2001, que além de dar continuidade ao ensino para jovens e adultos acrescentou o projeto Avançar, fechando então o ciclo feminino na diretoria da escola Dom Juvêncio de Britto.
E o nono diretor foi Emanuel Azevedo de Carvalho, assumiu em 2002 e foi o primeiro diretor eleito pelo voto da comunidade, era ex-aluno da escola e tinha um lema “UNIDOS SOMOS FORTES”.
E o 10o. diretor é Aldemir Fernandes Vilela, também eleito pelo voto da comunidade e tem seguido as modalidades de ensino e tem feito um excelente trabalho à frente da Escola Dom Juvêncio de Brito e faz um belíssimo trabalho, assumiu a direção em 2011 e continua diretor até os dias atuais.
O professor Aldemir Fernandes, um cidadão apaixonado pela causa educacional, imprimiu a sua marca profissional com um trabalho ético e de muita empatia e conta com: Niedja Pereira Barbosa diretora adjunta, Joseíde Alves Duarte de Couto, secretaria e Ilza Sobral, Analista Educacional, a quem agradeço pelo material enviado para que eu pudesse esta crônica.
A educação é a base de tudo, nada somos sem os nossos maravilhosos professores e as instituições que nos acolhem, nos formando e transformando em cidadãos para a vida.
Viver, reviver e homenagear àqueles e aquilo que foi importante para a nossa vida.
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