Uma pessoa, creio ser da
família do prefeito de Garanhuns, usa as redes sociais para me chamar de
ingrato.
Devo ser mesmo. Votei e apoiei
o atual o atual gestor nas eleições de 2002, 2006 e 2010, assim como estive com
ele nas disputas municipais de 2012 e 2016.
Em retribuição fui nomeado
para um cargo na prefeitura de terceiro ou quatro escalão, com salário de 1 mil e 700 reais.
No começo da segunda gestão
do prefeito, quando eu ainda estava em recuperação de uma delicada cirurgia que
tinha feito, fui demitido do cargo de confiança que exercia sem ao menos ser
avisado.
Passei no banco para receber
o salário no final do mês e não tinha nada.
Telefonei para a secretária
de comunicação e recebi secamente a explicação: seu cargo não existe mais, o
prefeito extinguiu.
Depois disso o governo municipal
ainda anunciou durante um tempo no blog e depois me deixou a pão e água.
Mas não passei fome, porque apesar da idade e dos problemas de
saúde tenho coragem de trabalhar. Dedico pelo menos seis horas por dia a
escrever textos que garantem minha sobrevivência.
Não foi, no entanto, por
questões pessoais que este ano abracei a candidatura de Sivaldo Albino.
Considerei que Izaías já deu
a sua contribuição a Garanhuns. Foi bem nos primeiros quatro anos, nem tanto no
segundo mandato.
Fez muita pavimentação de
ruas, criou o Viva Dominguinhos e melhorou os festejos natalinos. Ficou
devendo, porém, na assistência social, na educação, na criação de empregos e
principalmente na saúde.
Estava na hora de mudar. Como
dizia Carlos Wilson, de quem tive a honra de ser Secretário Adjunto de Imprensa
no Estado, “quem pensa muda”.
Sivaldo é o novo, está
preparado, tem tudo para fazer um bom governo em Garanhuns, dar um novo impulso
a esta cidade.
Sou grato a Ivo Amaral, que
sempre me considerou, é amigo de verdade; sou grato a Bartolomeu Quidute, que
me trouxe para o jornalismo em Garanhuns, quando estava trabalhando em Capoeiras,
sou grato a Sivaldo Albino, que valorizou o meu potencial, em nenhum momento me
considerou velho e acabado.
Ao prefeito que encerra
melancolicamente o seu mandato não devo nada. Ele é que ficou em débito comigo.
Nem a visita que prometeu fazer na minha casa, quando cheguei do hospital, foi
capaz de cumprir, ao contrário de Armando, de Caetés, e de Rossine de Lajedo, que
me visitaram mais de uma vez.
Não era meu desejo tocar
neste assunto. Mas vai ver que alguém lê a acusação de ingratidão da parente do
prefeito e imagina que é verdade. Não é.
A verdade é que o gestor foi fraco comigo, como foi com Luizinho Roldão, Betânia Monteiro, Hélio Faustino e tantos outros que um dia acreditaram em sua palavra. (R.A).

ENTRE TANTOS MOTIVOS DE NÃO EMPLACAR SEU SUCESSOR, UM DELES, FOI CORTAR RELAÇÕES COM A IMPRENSA DE GARANHUNS. PAGOU UM PREÇO ALTO POR ISSO...
ResponderExcluirP.S.: - Que esse péssimo comportamento não venha contagiar o prefeito recentemente eleito.