Existem no mundo 130 iniciativas
para descobrir uma vacina eficaz contra a Covid-19.
Dessas, pelo menos 30 já
iniciaram testes clínicos e menos de 10 estão em etapa avançada de análise de
eficácia.
Hoje foi anunciado que a Vacina
de Oxford, elaborada pela universidade inglesa, com colaboração da multinacional farmacêutica
AstraZeneca, demonstra ser segura, após as realizações dos testes das fases um
e dois.
Segundo as publicações
científicas os testes envolveram 1.077 voluntários e a vacina levou à produção
de anticorpos e glóbulos brancos capazes de combater o coronavírus.
Os níveis de células T, um
tipo de glóbulo branco capaz de atacar células infectadas, atingem um pico 14
dias depois da vacina, e o de anticorpos, 28 dias. O estudo ainda não conseguiu
apontar se haveria uma imunidade a longo prazo.
Por outro lado, foram
identificados alguns efeitos colaterais. Cerca de 70% das pessoas envolvidas
nos testes tiveram febre ou dor de cabeça.
“Há muito trabalho ainda a
ser feito antes de podermos confirmar que nossa vacina vai ajudar a lidar com a
pandemia de covid-19, mas os resultados preliminares são promissores”, afirmou
a professora Sarah Gilbert, da Universidade de Oxford.
Brasil - A equipe de pesquisadores de Oxford está usando uma versão atenuada de um adenovírus, vírus comum de resfriado responsável por causar infecção em chimpanzés.
O vírus foi alterado
geneticamente para que não cresça em humanos e recebeu uma das principais
proteínas do coronavírus Sars-CoV-2, que causa a covid-19.
Mais de mil pessoas no Brasil
receberam doses dessa candidata a vacina como parte da fase três e serão
acompanhadas por um ano.
A Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) negociou um acordo com a AstraZeneca para a compra de lotes e
transferência de tecnologia, o que permitiria a produção da vacina no Brasil no
início de 2021
Uma coisa parece certa: o fim da angústia (e das mortes) provocada pela pandemia do coronavírus só terminará quando a vacina estiver pronta e começar a ser aplicada na população mundial.
*Inclui trechos de matéria publicada no site MSN Brasil.
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