ZEZINHO DE GARANHUNS FAZ TOADA PARA O EX-PREFEITO DUDU


Zezinho de Garanhuns, cantor, compositor e apresentador de programa de grande audiência na FM Sete Colinas, fez uma toda homenageando o ex-prefeito Dudu e relembrando o seu trabalho quando esteve à frente da administração do município. 

O artista salienta, nos seus versos, a obra realizada na zona rural, com a construção de centenas de barragens, assistência ao homem do campo e a atenção dada pelo governo nas áreas de educação e saúde, beneficiando moradores da cidade e zona rural. 

Zezinho, enfatiza ainda as ações garantindo mais segurança aos cidadãos e os eventos promovidos para atender a juventude, quando Capoeiras realizou algumas das maiores festas de sua história. 

Dudu é grato a Zezinho pelo reconhecimento, mas diz que tudo foi resultado de um trabalho em equipe, pensando no bem de sua terra.  "Se tiver oportunidade vou fazer muito mais pelo município", disse Dudu.

BARRAGEM DO GURJÃO, EM CAPOEIRAS, ESTÁ SANGRANDO


Por Junior Almeida

 

Enquanto em Capoeiras a barragem da cidade está com menos de 40% de sua capacidade, a do Gurjão, que acumula, quando cheia, aproximadamente 3,9 milhões de metros cúbicos de água, começou a verter água pelo seu sangradouro nesta terça-feira (30).

 

A barragem Gurjão está localizada entre Capoeiras e São Bento do Una, e foi construída nas terras do primeiro  município, sendo distante 12 quilômetros da sede.

 

Segundo informações da Compesa, se não entrasse mais água no reservatório a partir de hoje, mesmo assim o Gurjão suportaria abastecer Capoeiras e Caetés por pelo menos dois anos ininterruptos.

 

Gurjão sangrando é uma boa notícia, assim como a do pasto verde, do milho e feijão em abundância. Creio que novidades melhores do que essas, só o anúncio da vacina e o fim do Covid-19.


*Fotos: Gilvan Costa

PREFEITURA DE BOM CONSELHO ANTECIPA DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO DOS PROFESSORES

A Prefeitura de Bom Conselho liberou nestasegunda (29), antecipadamente, o pagamento de 50% do décimo terceiro salário para a educação. Também foram depositados os salários referentes ao mês de junho.

A decisão de adiantar a parcela do décimo aos profissionais da educação, além de aquecer a economia local, garante a segurança financeira dos mesmos.

Nos últimos anos essa tem sido uma prática do Governo do prefeito Dannilo Godoy. Sempre entre os meses de maio e junho a educação tem recebido a parcela do décimo terceiro junto com o salário do mês.

O prefeito Dannilo comentou o assunto: “Com equilíbrio financeiro e planejamento, demonstramos como é a nossa administração. Honrando com as obrigações financeiras com o funcionalismo público, garantimos ainda o aquecimento da economia neste momento tão difícil.”

VEREADORA JOSENEUDA ASSIS ANUNCIA EM RÁDIO SE VAI DISPUTAR PREFEITURA DE SÃO JOÃO

Vereadora Joseneuda Assis (PC do B), do município de São João, estará hoje, às 13h, concedendo entrevista no programa “A Hora de a Vez do Povo”, comandado pelo radialista Aldo Santos na Solidária FM.

Na oportunidade, Joseneuda vai anunciar se será candidata à prefeitura ou se fará uma composição com outro pré-candidato, aceitando figurar na chapa como vice.

Parlamentar do PC do B é das mais atuantes em São João e faz parte do bloco oposicionista, que luta por mudanças na cidade.

Prefeito Genaldi Zumba (PSD) já foi reeleito e não pode ser candidato este ano.

MAIS DE 40 MIL PERNAMBUCANOS TIVERAM COVID E FICARAM CURADOS



O Boletim da Secretaria Estadual de Saúde com o detalhamento epidemiológico da Covid-19, neste início de semana, trouxe uma marca expressiva: Pernambuco já passou de mais de 40 mil recuperados da doença. Ao todo, são 40.088 pessoas curadas do novo coronavírus. Desse total, 9.191 são de casos graves - aqueles pacientes que passaram por internamento em unidade hospitalar e já receberam alta - e 30.897 casos leves.

“São dados que superam a frieza dos números e nos motivam a continuar trabalhando incansavelmente para abrir novos leitos, salvando mais vidas. Até agora, neste que já é o maior esforço sanitário, logístico e de mobilização de recursos humanos da nossa história, já abrimos mais de 1.700 leitos, sendo 776 de UTI”.

O boletim de hoje também aponta que, após 3 meses com taxa de ocupação acima de 80% e atingir pico de 300 pacientes suspeitos aguardando, temporariamente, vaga de terapia intensiva no mês de maio, os leitos de UTI voltados para casos suspeitos e confirmados da Covid-19  em Pernambuco atingiram a ocupação média de 77% – taxa que não era alcançada desde o dia 05 de abril. Desde o início de junho, as solicitações ativas para vagas de UTI de pacientes com a doença têm disponibilização imediata de leito, já que a oferta é maior que a demanda. Ao todo, neste momento, de acordo com dados da Central de Regulação de Leitos, que é responsável pelo encaminhamento de pacientes aos estabelecimentos de saúde vinculados ao SUS, há mais de 200 leitos de UTI vagos na rede e a lista de espera está zerada.

“Esses números confirmam a tendência de estabilização da Covid-19 em Pernambuco, mas também deixam claro que ainda não é o momento de relaxarmos e comemorarmos, além de não podermos nos precipitar. Algumas regiões, como o Agreste, ainda apresentam dados discrepantes e, se houver descuidado, nada impede uma segunda onda de contaminação. Por isso, os pernambucanos têm um papel determinante e precisamos manter distanciamento social, assim como as medidas de higiene, uso de máscara e o maior isolamento social possível”, destacou André Longo.

DEPUTADO FERNANDO RODOLFO INICIA SEMANA DE TRABALHO POR PETROLINA


Parlamentar acompanha o investimento de R$ 11 milhões que destinou por meio de emenda e que beneficiarão os municípios do Agreste

O deputado federal Fernando Rodolfo (PL), iniciou a semana de trabalho em Petrolina, para acompanhar o investimento de R$ 11 milhões em emendas destinadas por ele, no ano passado. Nesta segunda-feira (29), o parlamentar foi recebido pelo superintendente da 3ª SR, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Aurivalter Cordeiro.

Do total, R$ 7,5 milhões são para a aquisição de equipamentos, R$ 03 milhões para pavimentação e R$ 500 mil para perfuração de poços. A primeira entrega deve acontecer na próxima semana, quando a cidade de Caruaru recebe uma motoniveladora (Patrol). As cidades de Caruaru, Garanhuns, Pesqueira, Caetés, Brejão, Jupi e Palmeirina serão beneficiadas com motoniveladora, retroescavadeira, tratores agrícolas, caminhão compactador de lixo e caçamba.

Até o fim do ano, o cronograma de perfuração de poços deve ser concluído. O trabalho que começou em Capoeiras segue para Garanhuns, Afrânio e São José do Egito. “É importante acompanhar de perto o andamento de todo o processo. Eu sei a diferença que esses equipamentos farão na vida de milhares de agricultores no Agreste do Estado. Por isso, também tratei de uma obra de pavimentação asfáltica em Brejão, que deve iniciar ainda no mês de julho”, explicou o deputado.

*Na foto, o deputado Fernando Rodolfo em reunião com o Superintendente da 3ª SR da Codevasf, Aurivalter Cordeiro. 

EM VÍDEO, LUIZINHO ROLDÃO QUESTIONA EX-PREFEITO SILVINO DUARTE

 

Pré-candidato a vereador pelo PSB, Luizinho Roldão, está atento ao que acontece em Garanhuns em meio à pandemia.

Nesta segunda-feira à tarde o socialista divulgou um vídeo em que volta a abordar a questão das feiras livres da cidade, abordando o envolvimento do vereador Ary Júnior e do ex-prefeito Silvino Duarte no problema.

Ele relembrou a luta travada contra a padronização imposta pela prefeitura, disse que foi perseguido e fizeram de tudo para descredenciar as denúncias envolvendo a prefeitura e a empresa de Caruaru, mas frisou que a verdade prevaleceu e o tempo mostrou a veracidade do que foi levado ao conhecimento da opinião pública.

“Onde estavam Silvino e Ary quando nós lutávamos pelos feirantes? Aparecem agora, porque é ano de eleição, atrás de votos”, questionou Luizinho.

A respeito da transferência da feira da Cecília Rodrigues, na Cohab I, para detrás do campo do Sete, no Indiano, Roldão taxou a intenção da prefeitura como “uma pouca vergonha”, considerando uma perversidade o projeto do município.

Para Luizinho, tudo pode também ser um jogo de cartas marcadas, para “Silvino aparecer como bonzinho, querendo faturar os votos dos feirantes”.

Seis horas depois da divulgação do vídeo, o alcance era de 8 mil pessoas, com 3 mil e quinhentas visualizações, dezenas de compartilhamentos e mais de uma centena de comentários, a maioria deles de garanhuenses aprovando o conteúdo.

EMPRESA GARANHUENSE VITUR VIAGENS PROMOVE LIVE COM PADRE ANTÔNIO MARIA


Por Junior Almeida


A empresa Vitur Viagens, localizada aqui em Garanhuns na Rua São Francisco, 77, no Bairro Santo Antônio, ao lado da Madeireira Mandacaru, e que tem à frente o administrador de empresas Thiago Wanderley, assim como várias empresas de diversos ramos, teve que fazer uma parada em suas atividades por conta da pandemia da Coviv-19, mas nem por isso deixou de manter contato com seus muitos clientes e amigos.

Aproveitando para apresentar a empresa a futuros clientes e também mostrar que a Vitur Viagens está mais viva do que nunca, nesses tempos de isolamento social, Thiago Wanderley além de interagir com as pessoas que já viajaram através de sua empresa, numa saudosa retrospectiva através de pequenos textos com comentários e fotos das excursões postadas nas redes sociais, nesta terça-feira (30), às 19:27 horas, Thiago levará ao público uma conversa ao vivo com o Padre Antônio Maria, na chamada live através da Info Tv Web no Youtube (aqui), Facebook (aqui).


Acima assista o convite do Padre Antônio Maria para a live desta terça-feira 30. Mais informações sobre a live e futuras excursões, pode falar direto com proprietário da VITUR VIAGENS, Thiago Wanderley, pelo fone/WhatsApp 87 9 9611-9418.

POLÍTICOS DE GARANHUNS USAM CADA VEZ MAIS A INTERNET PARA FAZER CAMPANHA


Cada vez mais a campanha política utiliza o universo virtual. Blogs, Facebook, Instagram e Twitter passam a ser mais importantes do que comício e carros de som.

Em Garanhuns, pré-candidatos proporcionais e majoritários estão usando largamente as redes sociais na fase de pré-campanha, ainda mais que a pandemia dificulta o contato direto com a população.

Zaqueu, Sivaldo, Pedro Veloso e Silvino estão usando à vontade os instrumentos disponíveis na internet.

Neste último final de semana, tivemos uma experiência pioneira na política de Garanhuns. Pré-candidatos a vereador, de diferentes partidos políticos, participaram de um debate sobre a “Democracia Participativa”, usando o Google Meet para isso.

Cada um expôs sua opinião, deu seu ponto de vista sobre um tema tão importante e muitos internautas puderam acompanhar a discussão pela internet.

Para quem perdeu ainda pode ver o debate pelo YouTube, pois o debate está lá arquivado.

Na campanha de dois anos atrás, o WhatsApp foi fundamental. Agora, na eleição de prefeito e vereador, não será diferente e quem usar melhor os instrumentos modernos de comunicação estará em vantagem na disputa que se aproxima.

75 ANOS DE RAUL ROCK SEIXAS

Por Altamir Pinheiro

Raul  Santos Seixas ou Raul Rock Seixas,  faria 75 anos neste domingo (28). lamentavelmente, Raul nos deixou em  agosto de  1989, acometido de pancreatite crônica, hipoglicemia e parada cardiorrespiratória,  por consumo exagerado de vodka com crush, mas suas músicas continuam eternas. Pensando bem, quem foi Raul Seixas?!?!?!  Raul era um cara muito diferente dos demais de sua época, ele não vivia e nem falava coisas atuais, ele estava sempre além da realidade em todos os sentidos. Muitos o chamavam de louco, mas será que ele era mesmo maluco? O que podemos analisar entre loucura e razão? Há quem diga que, a loucura não existe sem razão e nem a razão sem a loucura. Uma pessoa considerada louca em uma certa época, poderá ser considerada um gênio em outra. Ao longo da história da humanidade todas as pessoas que foram consideradas loucas com suas invenções criativas, mais tarde foram reconhecidas como grandes gênios.

Seixas  teve muita dificuldade em adaptar-se por ver as coisas por uma ótica diferente, ele não se conformava com as mesmices de todos, ele era um protestante às ideias consideradas “IMEXÍVEIS” pela sociedade. E neste mundo em que vivemos, quando uma pessoa tem uma visão diferente dos demais, a pessoa começa a ser excluídas dos diversos grupinhos de luluzinhas que existe por aí. Santos Seixas tinha uma ideia muito forte do que era a vida, e batia contra  muitos movimentos considerados fechados na sociedade, tanto político como religioso. Ele foi filósofo, músico, cantor, compositor e ator, como também cursou filosofia na universidade da Bahia.

Em sua meteórica carreira, chegou um determinado momento na vida  que ele foi se distanciando de Deus ou das coisas sagradas que ele mesmo lera na Bíblia, e começou a se interessar pela filosofia de Aleister Crowley e do caminho do egoísmo, como ele mesmo se declarava: "Eu sou egoísta”. O Nosso querido Raul Seixas findou o seu tempo e partiu para o mundo das eternas dimensões. No tocante ao seu distanciamento da religião,  ele mesmo cantou na música : EU NASCI HÁ DEZ MIL ANOS ATRÁS. O nosso espírito na verdade é antiguíssimo, todos nós já existíamos antes de ganharmos um corpo humano. Mas a igreja romana fez de tudo para ninguém jamais saber de nada. Já na música PEDRO ele arremata:  eu não tenho nada a ti dizer / Mas não me critique como eu sou / Cada um de nós é um universo, / Pedro, onde você vai eu também vou...

Uma coisa que se aprende ou detecta-se  nas letras de Raul é que, de um modo geral,  todo cidadão comum nessa  sociedade de consumo ou dos Shopping Center almeja comprar um carro do ano, comprar uma casa, morar num lugar maravilhoso, mais as pessoas que chegam lá, com o passar do tempo, percebem que tudo isso é vazio, lutou a vida inteira que nem um doido, um doente mental para conquistar. E aí chega… Daí percebe que tudo isso é um enorme vazio. Aparece a depressão, começa a vir a angústia, haja vista não ter sentido as pessoas desesperadamente lutarem tanto para viver uma vida sem sentido. Raul, deixa tudo isso muito claro quando compôs OURO DE TOLO e numa das estrofe ele diz: “...E você ainda acredita que é um doutor, um padre ou policial que está contribuindo com sua parte para esse belo quadro social... Nessa música ele retrata,  nas entrelinhas, a repressão, a mesmice, e a chamada tolice ou babaquice.

Quando é lembrada a passagem dos seus 75 anos de idade, vem a nossa mente a certeza que nas décadas de 50, 60, 70 e  80 houve uma geração de brasileiros que acompanhou os três maiores caipiras da música mundial: Luiz Gonzaga que nasceu em Exu, Elvis Presley em Memphis e Raul Seixas na Bahia... Quem neste mundão de my god é cinquentão curtiu adoidado o Mensageiro ou Profeta do Apocalipse no final de uma era nas saudosas décadas de 70/80 do Século passado. Quem viajou no TREM DAS SETE sabe muito bem do que estou falando... Raul Seixas era um poeta, místico e filósofo catastrófico. Raul Seixas deixou um vácuo gigantesco na música e na cultura moderna, especialmente no que diz respeito a sua mensagem que não foi completada por ter morrido com apenas 44 anos de idade, lamentavelmente.

Por fim, a  trajetória do carimbador maluco, mais conhecido como  Maluco Beleza sempre esteve atrelada a um certo tom místico e visionário, mas ninguém imaginava que uma letra de sua autoria juntamente com Cláudio Roberto pudesse falar tanto de 2020 quanto O DIA EM QUE A TERRA PAROU.  Todo o desenrolar da letra relata um dia em que o mundo inteiro decidiu não sair às ruas, curiosamente, muito semelhante ao cenário imposto pela pandemia dessa praga esquerdista “incarnada” altamente contagiosa e letal que é o tal do COVID-19.    A letra da música  trata de uma narrativa muito atual, a “antevisão” de Raul falhou em um pormenor ou particularidade. A letra diz que “o doutor não saiu pra medicar, pois sabia que não tinha mais doença pra curar”, ou seja, o enclausuramento imaginado pelo compositor não parece ter relação com a realidade, haja vista que os dirigentes do país não estão nem aí com a pandemia, há um  deles, diga-se de passagem, um bunda suja, que chama isso de uma simples gripezinha, pois o que eles sabem e fazem muito bem  é politicar. O mesmo não se pode dizer dos profissionais de saúde, a turma do jaleco branco: esses sim, saíram de casa  para medicar porque sabiam que tinha uma doença pra curar...

https://www.youtube.com/watch?v=H8zbYY41Vus

SILVINO DUARTE SE ENVOLVE NA QUESTÃO DAS FEIRAS LIVRES DE GARANHUNS

O cancelamento do contrato entre a prefeitura de Garanhuns e a empresa Plena, de Caruaru, que estava administrando as feiras livres da cidade, foi tema do bloco “Um Pé de Conversa”, no programa Arraiá de Gláucio Costa, na Rádio Marano.

Ao entrevistar feirantes, o radialista foi surpreendido e surpreendeu os ouvintes com uma novidade: há fatos novos com relação às feiras, um vereador ligado ao Governo Municipal e o pré-candidato a prefeito apoiado por Izaías, o médico Silvino Duarte, se envolveram com a questão.

A feirante de nome Rejane, revelou, durante o programa, que a prefeitura de Garanhuns está querendo mudar a tradicional feira da Cecília Rodrigues (Cohab I) para trás do campo do Sete de Setembro.

Há temor entre os que vivem da feira, segundo deixou claro Rejane, que se isso acontecer haverá grandes prejuízos para os comerciantes.

É aí que entra o ex-prefeito Silvino Duarte.

Rejane foi levada por um funcionário da prefeitura e pelo vereador Ary à casa do médico, em Heliópolis, e este se comprometeu a falar com Izaías para evitar a mudança na feira da Cecília Rodrigues.

Diante da revelação, o radialista se mostrou estupefato. Ele confessou no ar não entender o que o médico tem a ver com a questão das feiras, já que ele não ocupa nenhum cargo na administração.

Também participou do programa de Gláucio Costa a líder Rayane Lima, filha e neta de feirantes, que desde o ano passado enfrenta a luta contra a padronização imposta pela prefeitura.

Ela  disse que a causa deles foi apoiada pelos advogados e algumas lideranças locais, mas pessoas que na época se omitiram hoje se envolvem na questão por interesse meramente político e eleitoral.  

A HISTÓRIA FARÁ JUSTIÇA A PAULO CÂMARA

 

Por Edmar Lyra*

No sexto ano como governador de Pernambuco, Paulo Câmara jamais imaginou ocupar o cargo quando aceitou ser secretário de Administração, depois de Turismo e Fazenda do governo Eduardo Campos. Seu nome foi escolhido exatamente por não postular o cargo, acabou eleito no bojo de uma tragédia que vitimou Eduardo e que marcaria para sempre a história política de Pernambuco.

Seus quase seis anos à frente do Palácio do Campo das Princesas deram a Paulo uma experiência política que ele não tinha. Sereno e pouco afeito a holofotes, Paulo enfrentou momentos difíceis como governador, como o impeachment de Dilma e as sucessivas crises, ora econômicas, ora sanitária como a da Covid-19 que trouxe consequências difíceis para todos os governantes.

Mesmo com os desafios impostos, Pernambuco está vencendo a luta contra a Covid-19 e tem mantido os serviços essenciais de pé. Isso só foi possível graças ao perfil de Paulo Câmara, que por diversas vezes injustiçado, será um governador que a história reconhecerá seu valor de ter enfrentado diversos problemas e não ter esmorecido no intuito de defender Pernambuco. 

A crise ainda não acabou, seus efeitos ainda serão notados por anos, mas sem um governante com a serenidade de Paulo Câmara tudo seria mais difícil para os pernambucanos.

*Edmar Lyra é jornalista.


ANTÔNIO VILELA - ESCRITOR E ESTUDIOSO DA HISTÓRIA DE GARANHUNS



Professor Cláudio Gonçalves

Professor, historiador e escritor, autor de quatro livros sobre o Cangaço e uma biografia do Mestre Dominguinhos, Antonio Vilela de Souza é um profundo conhecedor da trajetória de Lampião nos Sertões nordestino e Agreste pernambucano. O escritor também é um incansável e obstinado pesquisador da História de Garanhuns, estando na fase final de produção de sua nova obra, “Páginas Viradas – Memórias de Garanhuns”, livro que surpreenderá os estudiosos e leitores da História do município pelas revelações de fatos e personagens ainda inéditos. 

Nessa entrevista, passaremos a conhecer as suas origens, trajetória literária, a paixão pelo Cangaço, as suas obras lançadas e o pesquisador pertinaz, que tem contribuído consideravelmente para o resgate da memória de Garanhuns.

1) Conte-nos um pouco a sua trajetória pessoal, desde as suas origens, família e infância, em linhas gerais.

Antonio Vilela - Sou filho de Antônio Joaquim de Souza e Analice Oliveira Vilela, nasci no dia 12 de agosto de 1953 na Vila de São João, então distrito de Garanhuns. Com três anos de idade vim morar com os meus pais em Garanhuns

Comecei meus estudos no Instituto Presbiteriano de Heliópolis. Minha infância foi muito difícil, para comprar um livro ou uma revista tinha que nas horas vagas catar lixo. Nos finais de semana ia pegar fretes de frente a Rádio difusora de Garanhuns, no casarão dos eucaliptos e na Estação Ferroviária.

2) Como ocorreu o seu primeiro contato com a literatura?

Antonio Vilela - O meu primeiro contato com a literatura foi lendo os gibis de Walt Disney, como não tinha dinheiro para comprar ia ler as obras de Disney na banca do folclórico Washington, estes eram alugados, ainda na minha adolescência li as obras Alexandre Dumas Filho, enfim era um viciado na leitura infanto-juvenil.

3) Quando nasceu o seu interesse pelo Cangaço e o processo de aproximação com a ideia de vir a escrever sobre essa temática?

Antonio Vilela - Quando adolescente morava na Vila José Bernardino Teixeira e lá morava também uma senhora que chamava de “Dona Mocinha” por ironia do destino era rendeira, quanto eles estava manobrando os seus bilros, sentava ao seu lado para ouvir as histórias do Cangaço, especialmente do Capitão Lampião. Foi com dona Mocinha que passei a gostar da literatura cangaceira. O primeiro livro que comprei na década de 1970 foi “Lampião” de Eduardo Barbosa, não parei mais.

A ideia de escrever um livro de cangaço surgiu do meu filho Lincoln: “Pai, o senhor sabe tantas história do cangaço, devia escrever um livros”. Tomei gosto e comecei a rabiscar as primeiras linhas.  Anos depois estava pronto o meu primeiro livro sobre o cangaço: “O Incrível Mundo do Cangaço”, este foi lançado em setembro de 2005, o qual já está em sua sétima edição.

4) Agora vamos abordar o seu primeiro livro, “O Incrível Mundo do Cangaço”, o qual traz riquezas de detalhes sobre o fenômeno do Cangaço.  Como essa obra foi recebida pelos estudiosos e leitores do tema?

Antonio Vilela - O Incrível Mundo do Cangaço é um livro diferenciado dos demais, pois faroliza o cangaço no Agreste Meridional, enquanto os outros relacionam diretamente a figura de Lampião ao Sertão. Ainda neste trabalho destaco as figuras de grandes militares que dedicaram à vida perseguindo Lampião: Tenente José Jardim, seu irmão Sólon Jardim, o Bravo Optato Gueiros, estes eram filhos de Garanhuns, ainda destacamos João de Araújo Nunes, de Águas Belas. Do lado Cangaceiro citamos Paizinho Baio, João Coxó e Barba Dura.

Como falei acima o Incrível Mundo do Cangaço foi bem aceito pelo tema e baila, razão pelo qual foi vendido mais de doze mil cópias.

5) Depois do lançamento desse primeiro livro, você seguiu pesquisando e escrevendo sobre o Cangaço. Quais as outras obras que foram publicados por você com essa temática?

Antonio Vilela -  Não parei mais de pesquisar, juntamente com confrades pesquisadores reviramos o Sertões Nordestinos á procura de cangaceiros e volantes para enriquecermos a nossa literatura. Não parei mais de escrever, posteriormente lançamos “O Incrível Mundo do Cangaço Vol. II”, o qual já está em sua terceira edição esgotada. Em 2012 lancei “A Outra Face do Cangaço – Vida e Morte de Um Praça”, este livro narra a morte do único soldado na gota do Angico. Em 2015 lançamos o livro “Lampião de Mocinho a Bandido – A Saga de Serrinha do Catimbau Contra o Cangaço”, este relata a invasão de Lampião e séquito a Serrinha do Catimbau (Paranatama) em 1936.

6)  O que diferencia seus livros sobre o Cangaço de outras obras já pulicadas?
Antonio Vilela - A diferença dos meus trabalhos sobre o cangaço é que trago fatos inéditos, sou o primeiro escritor a levar as ações de Lampião no Agreste Pernambucano.

7) Durante os longos anos de pesquisas  você entrevistou importantes personagens do Cangaço, principalmente ex-cangaceiros (as) e ex-integrantes das volantes. Qual dessas entrevistas marcou sua vida como pesquisador do Cangaço?

Antonio Vilela - Sou de uma casta de pesquisadores que tivemos o privilégio de entrevistarmos cangaceiros e volantes. Do lado cangaceiro entrevistei: Dona Mocinha (Maria Ferreira de Queiroz), irmão de Lampião, Expedita Ferreira Nunes, Filha de Lampião e Maria Bonita, Aristeia, Durvinha, Sila, Moreno, Candeeiro, Silvio Hermano de Bulhões, Filho de Corisco e Dadá, este ainda vivo, reside em Maceió. Do Lado Volante (militares) estive com os Sargentos Elias Marques e Antônio Vieira, Neco de Pautilha e Teófilo Pires. Destes por mim entrevistados o que marcou a minha vida foi o sargento Elias Marques pelo laço de amizade que tivemos, quando ia pesquisar em Piranhas constantemente passava em Olho D’água do Casado para prosear e tomar um café.

8)  Quais intuições do Cangaço você tem participado?

Antonio Vilela - Faço parte da SBEC (Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço), com Sede em Mossoró – RN, Cariri Cangaço, com sede em Juazeiro do Norte – CE. ABLAC (Associação Brasileira de Artes e Literatura do Cangaço), com sede em Aracajú SE e GECAPE (Grupo de Estudos de Cangaço de Pernambuco), Com sede no Recife-PE.

9) Em 2014 você lançou o livro “Dominguinhos – O Neném de Garanhuns”. Como foi o processo de criação dessa obra?  Quais os momentos de percalços e gratificantes dessas pesquisas? Alguns que possam ser contados?

Antonio Vilela - Sou Nordestino da gema, desde criança escutava Luiz Gonzaga e Dominguinhos. Em 1994 tive o privilégio de conhecer Dominguinhos em uma entrevista feita pelo radialista Marcos Cardoso, na Rádio Jornal de Garanhuns. Anos depois surgiu o desejo de escrever a biografia do seu Domingos. Depois de dois encontros com o sanfoneiro de Garanhuns iniciei o trabalho de pesquisas e somente depois do seu falecimento comecei escrever “Dominguinhos o Neném de Garanhuns”. No dia 23 de setembro de 2012 fui convidado pela equipe da Radio Marano, formada por Luciano André e Tony Duran para vir dando fleches históricos durante o traslado de Dominguinhos. Foi a maior emoção de minha vida. Nesta ocasião conheci muitas pessoas que viveram com o sanfoneiro de Garanhuns: seus filhos Mauro Moraes e Liv Moraes. Os amigos Paulo Vanderley, Sirano e Sirino, o Mestre Camarão e muitos outros artistas. Não posso esquecer os seus irmãos Valdomiro Moraes e Maria Auxiliadora Moraes. O livro “Dominguinhos o Neném de Garanhuns” foi impresso pela Prefeitura de Garanhuns, uma cortesia do Prefeito Izaias Régis, livro este lançado em 2014.

10)  Você é o idealizador do Troféu Dominguinhos. Como surgiu a ideia dessa premiação especial entregue a amigos e admiradores do cantor e compositor garanhuense?

Antonio Vilela - Sim, plagiei a ideia do Troféu Viva Gonzagão, O Primeiro Troféu Viva Dominguinhos, selecionei os amigos mais achegados do mestre e outros que sempre divulgaram o nome de Dominguinhos, especialmente seus conterrâneos como Aldo Machado, do Maria Rita e Jarbas Brandão, do Garoa.
11)  Em 2012 você participou da criação do Instituto Histórico, Geográfico e Cultural de Garanhuns, sendo um dos seus sócios-fundadores. Você considera que houve mudanças no pensamento de preservação da memória de Garanhuns a partir da fundação dessa entidade?

Antonio Vilela - Houve mudanças significativas, à medida que, o IHGCG promoveu a divulgação e estudos da nossa história, e como é uma instituição ligada as nossas raízes espero que possamos destinar um lugar para um museu para guardar a nossa memória.

12) Seus trabalhos publicados são resultados de muitas horas de pesquisas. Você tem uma rotina e conjunto hábitos que procedem ao seu processo criativo? 

Antonio Vilela -  A minha vida é uma pesquisa constante, quando encontro algo que diz respeito a nossa História arquivo com muito carinho, especificamente recorte de jornal e fotografias, sou apaixonado por fotos antigas, especialmente de Garanhuns do passado.

13) Voltando um pouco no tempo e olhando a sua trajetória literária, você considera que alcançou muitos dos seus objetivos?

Antonio Vilela -  Ainda não alcancei o meu objetivo principal que é escreve a História de Garanhuns. O Livro “Páginas Viradas – Memórias de Garanhuns” está pronto, só falta à diagramação e o sonho... O seu lançamento. 

14) Qual o momento que você considera inesquecível na sua trajetória literária?

Antonio Vilela - Quando fui buscar o meu primeiro trabalho (O Incrível Mundo do Cangaço) ao pegar um volume não me contive, comecei a chora copiosamente.

15) Antonio Vilela e a literatura, como definiria essa relação?

Antonio Vilela - Defino como algo vital em minha vida.

16) Você tem dedicado longos anos de estudos e pesquisas a História de Garanhuns, sempre resgatando fatos históricos e personagens da Terra de Simoa. Atualmente está trabalhando em uma nova obra? Como estão seus projetos literários?

Antonio Vilela - Tenho 17 anos que venho trabalhando diuturnamente neste meu novo projeto, a História de Garanhuns, como falei anteriormente, o livro “Páginas Viradas – Memórias de Garanhuns” já está pronto, faltando somente a diagramação e sua publicação.

17) Deixe suas considerações finais para os seus leitores, admiradores e os que desejam seguir uma carreira como escritores e escritoras.

Antonio Vilela - O conselho que dou aqueles que pretendem escrever um livro, deixo como exemplo a Maria Fumaça. Quando ela saia da estação... eu posso, eu posso...eu posso solfejando essa melodia puxando uma infinidade de vagões, ao se aproximar da primeira estação (São João), ia soltando vapores e apitava bem alto, eu sabia que podia, eu sabia que podia...

*Cláudio Gonçalves é professor e escritor. 

CEPE REEDITA MAIS UM ROMANCE DO ESCRITOR GILVAN LEMOS

Por Cleide Alves

Considerado um dos grandes escritores pernambucanos, Gilvan de Souza Lemos (1928-2015) completaria nesta quarta-feira (1º) 92 anos de idade. E embora não vivesse da literatura - era funcionário público - deixou mais de 30 livros impressos, entre novelas, romances e contos. Seis de suas obras foram relançadas pela Cepe Editora, que anuncia a publicação de mais um livro de Gilvan Lemos, o romance Morcego Cego, de 1998.

Ainda sem data de lançamento por causa da pandemia do novo coronavírus, Morcego Cego é um dos últimos livros do escritor. “É difícil pensar a trajetória da prosa pernambucana no século 20 sem passar pela obra de Gilvan Lemos, um autor cuidadoso com a linguagem, crítico da realidade social, mas antes de tudo, um exímio narrador”, declara o jornalista e editor da Cepe, Diogo Guedes.

A reedição de livros de Gilvan Lemos pela Cepe teve início em 2012 com Os Olhos de Treva, publicado originalmente em 1975 pela Civilização Brasileira, a principal editora do País à época. “Mesmo sendo ele uma pessoa reclusa, seus livros receberam circulação nacional e prêmios; ainda assim, precisam ser mais conhecidos e lidos hoje. Portanto, tem sido uma alegria para a Cepe Editora poder reeditar sua obra para novos e antigos leitores”, ressalta.

Morcego Cego, o próximo livro a ser publicado, narra a vida de um personagem, Juliano, que é tomado pelo ódio, pela ambição e pelo desejo de deixar para trás o seu passado, observa Diogo Guedes. “É uma das suas obras mais densas e recheadas de conflitos internos”, avalia. De 2012 a 2015, a Cepe reeditou Os Olhos da Treva, O Anjo do Quarto Dia, Emissário do Diabo, Jutaí Menino, Noturno Sem Música e Espaço Terrestre.

“Gilvan Lemos é um dos grandes escritores que a gente já teve, muito famoso pelos seus romances, mas como leitor eu fiquei mais impressionado pelos seus contos”, afirma o jornalista Thiago Corrêa. Ele é autor da biografia Gilvan Lemos - O Último Capítulo lançada em 2017 pela Coleção Memória da Cepe Editora. “Morte ao Invasor (livro de contos publicado em 1984) é brilhante”, destaca Thiago Corrêa.

O escritor, que morreu em 1º de agosto de 2015, aos 87 anos, lamentava o pouco reconhecimento dado à sua obra, diz Thiago Corrêa. “Porém, ele teve reconhecimento e foi publicado por grandes editoras, talvez essa reclamação fizesse parte do personagem que criou para ele mesmo. Quando saía com os amigos mais ouvia do que falava”, diz Thiago Corrêa. Natural de São Bento do Una, no Agreste do Estado, Gilvan Lemos ocupou a cadeira número 26 da Academia Pernambucana de Letras de 2012 até falecer. 

*Cleide Alves é jornalista, da Assessoria de Imprensa da CEPE.