Por Carlos Batata
O momento é mais que
crítico... É ao mesmo tempo doloroso para a sociedade e um soco mortal na
democracia. Quase 190.000 casos e mais de 13.000 mortes. Por trás destes
números histórias, famílias... Não é apenas estatística como insiste considerar
o presidente da república.
Para Bolsonaro parece até que
é mais conveniente que o foco das atenções fique voltado para a crise de saúde
que vive o Brasil e o mundo (que ele mesmo cuida de minimizar) como subterfúgio
para desviar a atenção do abalo moral que assola o seu governo.
O presidente investe na
desordem, no caos. E manifesta de forma insana suas intenções antidemocráticas,
revelando a verdadeira face do seu viés ditatorial.
Insiste em diminuir a
gravidade do cenário da saúde no Brasil, cria conflitos internos dentro do seu
próprio Governo, sugere sempre “inimigos” imaginários que tentam sabotá-lo
(cada dia inventa um), joga contra os governadores e prefeitos culpando-os pelo
que é de sua responsabilidade, mostrando, com isso, que não respeita e nem faz
ideia do que significa “pacto federativo” e, por fim, faz graça para a sua
plateia, aqueles seguidores que são a sua sustentação nas redes sociais. Isto
com o único objetivo eleitoreiro. Está preocupado exclusivamente com a sua
reeleição. E o que é pior: isso tudo no meio de uma pandemia sem precedentes.
Uma crise de saúde humanitária que desafia mesmo aqueles mais experientes
gestores e experts em saúde pública do mundo.
A partir do momento em que um
presidente da república atenta contra a ordem democrática e o Estado de
Direito, colocando em xeque a legitimidade de instituições como o STF e o
Congresso Nacional, chegamos ao limite do pântano que tenta inundar a
DEMOCRACIA.
É mais do que hora das
instituições constituídas, lideranças políticas, entidades de classe e
sociedade civil chamarem para si a responsabilidade de agirem para estancar a
sangria de insanidades deste homem que, por ora, ocupa a presidência do Brasil.
ALGUÉM PRECISA PARÁ-LO!
É surreal! E é inaceitável
que continuemos inertes e assistindo de camarote essa realidade enquanto a
sociedade sucumbe aos seus devaneios, perdendo vidas e o país marchando para o
precipício da autocracia.
Agora, fazendo uma reflexão,
me vem à mente o pensamento da filósofa alemã Hannah Arendt: “A escolha do que
se julga um mal menor é, ainda assim, a escolha simplesmente de um mal”.
*Carlos Batata é veterinário. Foi prefeito de Capoeiras, deputado estadual e deputado federal.
Enfim alguém se pronuncia com coerência. Essa criatura insana precisa ser afastado com urgência. Basta o vírus para nós preocupar.
ResponderExcluirNo campo específico da pandemia do coronavírus, discordo plenamente do Senhor Carlos Batata, pois vamos aos fatos!!! Em que pese o Bunda Suja Bolsonaro ser um presidente desastrado, além de arruaceiro, uma coisa não se há de negar, ele arreganhou os cofres públicos e mandou dinheiro a fole, a rojão para os 6 mil municípios brasileiros. Só Capoeiras botou no PÉ DO CIPA, R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). O que vocês fizeram com toda essa grana, hein?!?!?! Enterraram no superlotado cemitério da cidade ou será que o gato comeu?!?!?! Caso algumas dessas opções estejam como suspeitas, só há duas atitudes providenciais para se tirar tudo isso a limpo: tentar desenterrar essa botija ou então fazer o gato vomitar...
ResponderExcluirP.S1.: - Não é por falta de DINHEIRO que as estatísticas são alarmantes e estão assustadoras. Em Garanhuns, por exemplo, caiu no "BORNÁ" da prefeitura, simplesmente, R$ 14.000.000,00. DÁ PRA VOCÊS OU QUEREM MAIS?!?!?!
P.S2.: - É tanto dinheiro rolando nesse coronavírus que, cerca de 100 milhões de pessoas - a população de 2 Argentinas - vão receber 600 paus e/ou 1.200 por 3 meses consecutivos, com probabilidade de ser prorrogado por mais 3.
NADA! BOLSONARO DEVE CONTINUAR TIRANDO A MAMADEIRA DESSES LADRÕES ESQUERDISTAS!
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