Ariston Brito com Antônio Edson
Por Roberto Almeida
Permita-me leitor escrever este texto na primeira pessoa.
Conheci Antônio Edson quando ainda era criança. Morava na Rua XV de Novembro
e estudava no colégio do mesmo nome.
Jogávamos futebol de botão, Antônio já rapaz, eu próximo de entrar na
adolescência.
Jovem ainda, ele já tinha o jeito cordato, educado, que carregou consigo
toda a vida.
Antônio Edson nos deixou ontem à tarde, uma perda irreparável nesta
Garanhuns que valoriza mais o dinheiro, o status social, que a inteligência e o
caráter.
Ele foi professor da rede estadual, advogado, radialista e vereador do
município por três mandatos.
Também trabalhou no cartório de Palmeira dos Índios, tendo ingressado lá
por concurso público.
Na política começou no antigo MDB, junto com Souto Dourado, que foi
prefeito. Depois se ligou a Ivo Amaral, tendo sido presidente da Câmara,
Secretário de Governo de Amílcar Valença e diretor do jornal O Monitor, à época
um jornal de prestígio na cidade.
O Antônio Edson que conheci era uma pessoa inteligente, simpática, de
muitos talentos e de grande caráter.
Embora tenha exercido mandatos políticos, desconheço alguém que não
gostasse dele, que falasse mal de sua pessoa, ou que fosse seu inimigo.
Na rádio, era o nosso Luís Cavalcanti, um comentarista esportivo de
primeira. Aliás, Antônio Edson sabia tudo de futebol, de Garanhuns, de
Pernambuco e do Brasil.
Ivo de Souza, Aluízio Alves, Humberto de Moraes, Solon Gomes e Antônio Edson
estão entre os maiores ícones da radiofonia garanhuense e não podem jamais ser
esquecidos.
Ex-prefeito Ivo Amaral, que teve o vereador como aliado e o homem
público como amigo, por toda a vida, destaca ele como “um companheiro fiel e
uma pessoa de boa fé”.
Segundo Ivo, quando começou na política Antônio estava mais ligado à
esquerda, depois se ligou a sua corrente política e depois se tornou uma figura
acima das ideologias.
“Prestou grandes serviços a Garanhuns e nos fará muita falta”, frisou
Ivo Amaral.
Kitty Lopes, nossa adorável colunista, começou no jornalismo quando Edson
foi diretor de O Monitor.
Ela o define como “um homem nobre, de fala mansa, educado de essência”.
Kitty relembra que teve o prazer de trabalhar com ele no jornal da
prefeitura e diz que a última vez que o viu foi no estacionamento do
supermercado Bonanza. “Estava no carro, com o mesmo sorriso de sempre”, recorda
a jornalista.
Antônio Edson se foi deixando uma marca forte. Muitos amigos e admiradores.
A esposa Verônica e três filhos.
Prefeito Izaías Régis, através de nota, lamentou a morte do ex-vereador e decretou luto oficial no município por três dias.
Prefeito Izaías Régis, através de nota, lamentou a morte do ex-vereador e decretou luto oficial no município por três dias.
Deus receba nosso amigo com toda glória, pois ele é merecedor de muito mais que um
texto simples como esse.
Nossos sentimentos a toda família.
ANTÔNIO EDSON TINHA NA CABEÇA O NOME DE TODOS OS JOGADORES DA SELEÇÃO DE GARANHUNS. TODA VEZ QUE NOS ENCONTRAMOS ELE FAZIA QUESTÃO DE FALAR DAS ALEGRIAS E DAS VITÓRIAS DAQUELA SELEÇÃO DE 1979 QUANDO GARANHUNS FEZ 100 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA.
ResponderExcluirAMIGOS DA SELEÇÃO QUE A GENTE NUNCA ESQUECE: NAIRO O GOLEIRO,BIRUNGA E ZECA BARBOSA OS LATERAIS, FERNANDO E ORLANDO ZAGUEIROS,BERTINHO,BANANEIRA E VALTER MEIO DE CAMPO,HELENO E EXPEDITO COM EDSON SILVA FORMARAM A LINHA DE FRENTE FAZENDO OS GOLS E LEVANTANDO A TORCIDA NO ESTÁDIO DA AGA E ALUISIO ALVES,SIMÃO SILVA E E ANTÔNIO EDSON TODOS NARRANDO OS JOGOS.
AOS FAMILIARES E AOS DESPORTISTAS DE GARANHUNS OS MEUS SENTIMENTOS DE PESAR PELA PERDA DESSE GRANDE AMIGO E HOMEM, ANTÔNIO EDSON DE LIMA,O GRANDE MESTRE DOS MESTRES NO RAMO DA ADVOCACIA, DAS LETRAS E DAS ARTES QUANDO NA QUALIDADE DE PROFESSOR EXERCEU COM MAESTRIA.
"0 HOMEM NÃO MORRE ENQUANTO PERMANECER VIVO OS SEUS IDEAIS".
CASADO COM UMA FILHA DE LAGOA DO OURO QUE CHEGOU A SER MISS PERNAMBUCO DA TRADICIONAL FAMÍLIA GONÇALVES E VANDERLEI .SUA ESPOSA E SEUS FILHOS TODOS NOBRES E TALENTOSOS,EDUCADOS E GRANDES PROFISSIONAIS. UMA PERDA IRREPARÁVEL.MAS A VIDA É ASSIM!