Na
tarde deste sábado, no Chocolate Sete Colinas, o principal tema das conversas
foi o incidente envolvendo Vando, da Travessia Presentes, e uma cliente.
É
que a garanhuense Cláudia Andrea estava na loja, da Avenida Santo Antônio, quis
comprar um brinquedo para uma criança de rua, de mais ou menos 9 anos de idade
e o proprietário da Travessia se recusou a vender.
Cláudia
chamou a polícia e Vando teve de vender o produto. A moça então, foi às redes
sociais e relatou tudo que aconteceu na loja no centro de Garanhuns
.
A
repercussão foi imediata e o assunto foi parar nos blogs policiais, como o
Agreste em Alerta.
Abaixo,
o texto publicado por Cláudia Andrea em sua página do Facebook:
Pense na raiva que estou aqui fico indignada
com atitudes que apesar de não o ser comigo me dói. Sou mãe e mesmo que não fosse não admito
certas atitudes.
Hoje por volta das 16 horas presenciei no comércio
de Garanhuns uma criança de mais ou menos uns 9 anos chorando fui saber pq ele
falou chorando que o dono da Travessia presentes expulsou ele da loja pq ele
foi olhar um brinquedo.
Voltei com ele até a loja fui comprar o brinquedo
com meu dinheiro pra dá ao garoto e ele simplesmente me gritou
dentro da loja que nao iria me vender o brinquedo pq era pra uma criança de
rua.
Fui questionar,
ele me mandou e minha mãe também levar a criança pra minha casa, peguei o
brinquedo ele tomou da minha mão tive que falar que iria chamar a polícia.
Ele
ironizou da minha cara chamei três policiais pra ele ter que vender o brinquedo
comprei só pelo desaforo dele falar que não vendia nem com a polícia, aí
pergunto que pais é esse?
Como podem
existir pessoas assim, desumanas, que transforma
uma criança em marginal pq acho melhor a criança pedir do que roubar que
sociedade e essa minha gente ?
É apenas
uma criança pedindo um brinquedo, vamos
compartilhar pessoal isso não pode ficar impune. Se fosse seu filho o que vocês fariam ?
Se fosse o
meu eu sabia o que faria maldito nojento a justiça de Deus não falha. Peço a todos que compartilhem não podemos
ficar calados hoje foi um menino de rua amanhã pode ser o seu filho, essa atitude me deixou indignada de coração
partido.
Um show de horrores! O dono da loja não é obriga a vender nada, nem aceitar quem o desagrade dentro de sua propriedade, contra a sua vontade. A policia não poderia obriga-lo a vender e a mulher não podia chamar a policia para tentar obrigar o dono de um estabelecimento privado a vender nada, nem a ela nem a ninguém. Um verdadeiro campeonato para ver quem sabe menos quais os seus direitos e os seus deveres. O dono da loja deveria ter aproveitado a policia para pedir que retirasse a mulher e o menino de dentro de sua loja, pois ela mesma confessa que chamou a policia para constranger o dono da loja a vender algo contra a sua vontade e o dono da loja não sabia seus direitos e aparentemente a policia aceitou a posição da mulher. Ou seja ninguém sabia como proceder a situação, não sabia nem seus direitos, nem deveres. Por isso que eu digo que brasileiro não é cidadão, é uma boiada mesmo!
ResponderExcluirRecusa de atendimento
ResponderExcluirO fornecedor não pode recusar a prestar o serviço ou a vender o produto a qualquer consumidor que se disponibilizar a pagá-los, desde que tenha os produtos em estoque ou esteja habilitado a prestar o serviço.A recusa de venda é crime contra relação de consumo de acordo com a Lei 8.137/90 no artigo 7, I, ao dispor que "favorecer ou preferir, sem justa causa, comprador ou freguês, ressalvados os sistemas de entrega ao consumo por intermédio de distribuidores ou revendedores" e também no inciso VI, do mesmo artigo: "sonegar insumos ou bens, recusando-se a vendê-los a quem pretenda comprá-los nas condições publicamente ofertadas, ou retê-los para o fim de especulação.