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JORNALISTA DENUNCIA AMEAÇA À LIBERDADE DE IMPRENSA



Alvo de denúncia por parte do Ministério Público Federal, o jornalista Glenn Greenwald reagiu com uma nota acusando o procurador responsável pela ação e o governo de tentarem intimidar a imprensa. Ele disse que não tem medo e continuará fazendo denúncias e lutando pela democracia.

Eis a nota do jornalista, editor do site The Intercpet:

“O governo Bolsonaro e o movimento que o apoia deixaram repetidamente claro que não acreditam em liberdades de imprensa  —as ameaças de Bolsonaro à Folha, os ataques aos jornalistas incitando violência, as insinuações de Sergio Moro desde o início da nossas reportagens para nos classificar como ‘aliados dos hackers’ por revelar sua corrupção em vez de ‘jornalistas’.

Há menos de dois meses, a Polícia Federal, examinando todas as mesmas evidências citadas pelo Ministério Público, declarou explicitamente que não apenas nunca cometi nenhum crime, mas também exerci extrema cautela como jornalista, nem cheguei de qualquer participação. Até a Polícia Federal, sob o comando do ministro Moro, disse o que está claro para qualquer pessoa: eu não fiz nada além do meu trabalho como jornalista —eticamente e dentro da lei.

Essa denúncia —levada pelo mesmo procurador que tentou (mas fracassou) processar criminalmente Felipe Santa Cruz por criticar ministro Moro—  é uma tentativa óbvia de atacar a imprensa livre em retaliação pelas revelações que relatamos sobre o ministro Moro e o governo Bolsonaro. É também um ataque direito ao STF, que determinou que temos o direito de ter nossa liberdade de imprensa protegida em resposta a outros ataques do ministro Moro, e até mesmo às conclusões da Polícia Federal.

Não seremos intimidados por essas tentativas tirânicas de silenciar jornalistas. Estou trabalhando agora com novos relatórios e continuarei a fazer meu trabalho jornalístico. Muitos brasileiros corajosos sacrificaram sua liberdade e até a sua vida pela democracia brasileira, e sinto a obrigação de continuar esse nobre trabalho.

Denúncia do Ministério Público Federal foi noticiada hoje pela manhã e além de Glenn Greenwald  incluiu mais sete pessoas pela invasão do Telegram de autoridades públicas.O caso é investigado na Operação Spoofing. Para o procurador Wellington Divino Marques de Oliveira, da Procuradoria da República no Distrito Federal, Glenn Greenwald foi "partícipe" nos crimes de invasão de dispositivos informáticos e monitoramento ilegal de comunicações de dados, além de ter cometido o crime de associação criminosa.

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