Capoeiras, que foi distrito
de São Bento do Una, comemora hoje 56 anos de emancipação política.
Município fica a 26 km de
Garanhuns, 240 do Recife e 33 km da antiga sede.
A emancipação, em 21 de
dezembro de 1963, aconteceu na primeira gestão de Miguel Arraes de Alencar.
Capoeiras conta em
seu território com dezenas de sítios, as vilas Alegre, Riacho do Mel e
Maniçoba, além das comunidades quilombolas do Imbé, Cascavel e Fidelão.
A versão mais
aceita para o nome do município é a do jornalista Albérico Bezerra de Melo, que
em seu livro “Capoeiras Paz e Dinamismo” de 1978 diz que:
Em fins do século
XVII o caminho obrigatório dos almocreves ou tropeiros que conduziam suas
tropas de burros transportando algodão e peles do Sertão para Zona da Mata, era
as capoeiras. Nesse terreno havia uma clareira onde passava um riacho ladeado
por algumas árvores frondosas, sendo ponto de descanso dos tropeiros. Essas
terras pertenciam à freguesia de São Bento do Una, onde na época já havia
algumas fazendas para os lados de Maniçoba. Quando desaparecia alguma rês do
rebanho, era procurada nas “capoeiras”, por que no lugar havia bons pastos e
água permanente.
Ao longo dos anos,
Capoeiras tem se destacado na região pela feira livre da sexta-feira, como
produtor de queijo, de grãos e pela pecuária.
Desde que se tornou
município independente, Capoeiras teve como prefeitos homens públicos do porte de Zezinho Borrego (três mandatos), Álvaro Tenório, Valter Elias,
Manoel Reino, Carlos Batata, Aluízio Cabral, Maurílio Rodolfo (Neném), Luiz Claudino
(Dudu) e Neide Reino, que cumpre seu segundo mandato.
A arte acima, que
ilustra a matéria, é uma homenagem de Dudu a sua terra e nos foi enviada por
sua Assessoria de Imprensa.
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