Dilson Peixoto, secretário do
Governo Paulo Câmara e aliado do senador Humberto Costa (PT), numa entrevista a
uma rádio de Serra Talhada partiu para a agressão verbal à deputada federal
Marília Arraes, eleita em 2018 com quase 200 mil votos.
Ele chamou a neta de Miguel
Arraes de menina mimada e a acusou de “birra” com o governador Paulo Câmara.
Disse que ela quis impor sua candidatura à sucessão estadual, o ano passado.
As reações aos ataques de
Dilson, chamado também de Dilsinho, por ser de baixa estatura, foram várias, a começar
por Marcos Arraes, filho do ex-governador de sobrenome famoso e pai de Marília.
Na prática, Marcos comparou o
secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco a um cachorro,
possivelmente pequinês. Afinal de contas são os cães que precisam de coleira. “Ela
nunca foi mimada porque não tive condições de mimar meus filhos. Marília é uma
mulher competente e trabalhadora, ao contrário dele, que é uma pessoa frustrada
e sem voto. Todo mundo conhece este senhor, que vive na coleira do senador Humberto Costa”, disparou o pai de Marília, para
quem o secretário fez uma agressão sem sentido.
Resposta de Marcos Arraes foi dura, mas todo pai fica ferido quando mexem com um dos seus filhos ou filhas.
MACHISTA - Quem também defendeu Marília
Arraes foi a deputada estadual Tereza Leitão, também do PT. Segundo ela, tratar
de forma jocosa e machista uma parlamentar do partido não é papel de um Secretário
de Estado.
Os ataques de Dilson Peixoto
tiveram repercussão em Brasília e a direção nacional do Partido dos
Trabalhadores divulgou uma nota repudiando o comportamento do Secretário
Estadual.
Segue a nota, assinada pela presidente Gleisi Hoffmann e pelo deputado federal Paulo Pimenta, líder
do PT na Câmara Federal.
O Partido dos Trabalhadores tem
na sua democracia interna uma de suas maiores riquezas.
E
é justamente em nome dessa democracia que estranhamos e repudiamos as recentes
declarações do companheiro de partido Dilson Peixoto, que hoje ocupa o cargo de
secretário de Desenvolvimento Agrário e Agricultura de Pernambuco, atacando a
deputada federal Marília Arraes (PT-PE).
Ataques
pessoais, descabidos e que vão frontalmente de encontro ao trabalho, empenho e
importância de Marília não só para nosso partido, mas para Pernambuco e para o
Brasil.
A
luta que temos pela frente é grande demais para que possamos permitir que
interesses pessoais, pontuais, que não são aqueles coletivos, partidários, nos
tirem do caminho e do lado certo da história.
Brasília, de outubro de 2019.
Toda essa “cachorrada” do PT
pernambucano, nos parece nasce da inveja que Humberto Costa e Dilson Peixoto
têm de Marília Arraes, que é um nome em ascensão, respeitada hoje em todo o
Brasil.
Em 2018, Humberto impediu a
candidatura da neta de Miguel Arraes ao governo para se abraçar nos palanques
com Jarbas Vasconcelos. Agora, bastou ela aparecer numa pesquisa empatada na
disputa pela prefeitura do Recife com João Campos que os babões do governador
já querem detonar ela novamente.
No Recife, os jornalistas têm especulado que Humberto quer indicar Dilson Peixoto como vice de João Campos, na disputa pela prefeitura.
No Recife, os jornalistas têm especulado que Humberto quer indicar Dilson Peixoto como vice de João Campos, na disputa pela prefeitura.
Marília, que faz política com a
coragem e a sabedoria do seu avô, é maior do que Humberto e Dilson juntos, é
maior do que o próprio PT de Pernambuco.
Esses machistas, para usar aqui
a palavra utilizada por Tereza Leitão, deviam ter decência e vergonha.
*As declarações de Marcos Arraes foram feitas ao jornalista Ricardo Antunes, do Recife, que as publicou em seu blog.
*Foto de Dilson Peixoto: Blog do Silva Lima.
*Foto de Dilson Peixoto: Blog do Silva Lima.
DEVERIA TER FALADO NO PLURAL. OU SEJA, CACHORROS!!! LEIA-SE: Dílson Peixoto e o Senador Fala Fina...
ResponderExcluirDílson Peixoto, Paulo Pimenta, Gleisi Hoffmann... QUE TIME!!!
ResponderExcluirP.S.: - Desconhecia que o pai de Marília era macho sim senhor, porque a filha é uma frouxa, uma covarde, fraca que só "XÁ DE XUXÚ" que se rendeu aos caprichos de um partideco stalinista, quando submeteu-se a disputar um carguinho para não perder a boquinha...
Se a PEC do ex-governador,deputado e senador e hoje senador Dr. Jarbas de Andrade Vasconcelos tivesse sido aprovada em 2005 pelo congresso nacional,certamente, o PT não teria colocando o Michel Temer do PMDB a ser o vice -presidente da Dilma Vane Rousseff e ela não teria sofrido o GOLPE PARAGUAIO de 17 de Abril de 2016 confessado pelo próprio MICHEL TEMER NA RODA VIVA DA TV CULTURA DE SÃO PAULO em setembro de 2019.
ResponderExcluirEssa briga entre a Marília Arraes com os seus adversários vem de muito longe. Sabemos também que se PEC tivesse sido aprovada em 2005 pelos Deputados e Senadores do PMDB, PSDB, PFL, PSB,PR,PP,PTB,PSC,PPS,PSC e afins,certamente, os Senadores eleitos em Pernambuco Humberto Costa e Jarbas Vasconcelos não teriam sido eleitos com o apoio do PSB.
Também não teria o ex-senador Armando Monteiro feito coligações espúrias para ganhar as eleições em 2014 e 2018.0 que levou as derrotas foram exatamente os erros cometidos por ele quando subiu em palanques errados nos 184 municípios pernambucanos.
Se a PEC tivesse sido aprovada,se a fidelidade partidária,o voto vinculado,o voto distrital puro, a verticalização das eleições,certamente, PSB,PP,PTB.PSD não teriam dado o golpe na Dilma e não teríamos tido um MICHEL PRESIDENTE E UM BOLSONARO PRESIDENTE.
Aprovaram em 2019 uma outra reforma política de forma cabreira e tacanha. A verdadeira reforma seria aquela em que não mais havendo coligações que fosse para todos os cargos prefeitos e vereadores,deputados,senadores e governadores e para presidente da república.
Não tem sentido uma coligação entre PT,PMDB,PSDB,DEM,PTN e PP quando a nível de Estado e Federal não existem nenhuma harmonia.
Também não tem sentido uma coligação entre PSB,PTB,PSD,PSL E PCT quando a nível de estado e federal não existem também nenhuma harmonia.