O presidente da
Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Eriberto Medeiros (PP), recebeu
o chefe da Unidade Estadual de Pernambuco do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), Gliner Dias Alencar, para alinhar parceria entre a Alepe
e o IBGE na realização do censo demográfico no próximo ano. O consultor-geral
da Assembleia, Marcelo Cabral, também participou do encontro, que aconteceu na
tarde desta terça-feira (15).
Os parlamentares e
o corpo técnico da Casa devem atuar como multiplicadores, divulgando a
importância de a população participar dessa operação que vai atualizar o
cálculo populacional brasileiro, trazendo avanços importantes no campo das
políticas públicas. “O IBGE tem o intuito de firmar parcerias e acreditamos que
Alepe pode ser um excelente parceiro nessa questão da divulgação do censo e na
atualização das legislações municipais”, afirmou Gliner Dias Alencar. “Os
deputados serão porta-vozes em cada um dos municípios, conscientizando sobre a
importância do censo, de retratar com dados fidedignos a realidade do Brasil”,
completou.
Realizado a cada 10
anos, o censo demográfico acontecerá ao longo do segundo semestre de 2020.
Atualmente, o IBGE está na fase de contratação de pessoal, através de concurso.
Cerca de 8 mil pessoas deverão atuar na produção do novo cálculo populacional.
“Temos a consciência de que esse trabalho de recenseamento é fundamental para o
desenvolvimento de políticas públicas. Tenho certeza de que os 49 deputados e o
corpo técnico da Alepe estarão engajados nesse trabalho”, afirmou o presidente
Eriberto Medeiros.
MUNICÍPIOS – O
consultor-geral da Alepe, Marcelo Cabral, ressaltou a importância do censo para
a distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), recurso vital
para a maioria das cidades. “Teremos, também, uma parceria com o IBGE,
Condepe/Fidem, Ministério Público, Amupe e UVP, no sentido de atualizar a
legislação de define os limites dos municípios. Alguns conflitos que têm
surgido pela indefinição dos limites. A legislação que define os territórios é
da década de 1970. Precisamos usar a tecnologia de geoprocessamento para
atualizar essa legislação e dirimir esses conflitos”, argumentou Cabral. O
encontro de hoje foi o pontapé inicial de ações que devem transcorrer nos
próximos meses.
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