É humilhante. Muito
humilhante. É triste. Muito triste.
Logo Garanhuns? A “Cidade de
Simôa”. A “Cidade Poesia”. A “Cidade Encanto”. A “Cidade dos Festivais”. Ah!
São tantos os cognomes. Gosto muito da sentença: “Cidade Palco do Maior
Festival Multicultural da América Latina”. Que tem tudo ou quase tudo para ser
uma cidade turística. Vocação ela tem, como poucas. Exuberância de beleza natural, única. Traços
urbanos, talhados e moldados, sob capricho e carinho, de verdadeiros
visionários urbanistas. Eles, ao encontro da sentença de Machado de Assis: “As
ruas podem ser estreitas, para se alargarem daqui a anos, ou já largas, para
evitar fadigas ulteriores.” E eu realçava da Tribuna da Câmara dos
Deputados: “Por seu clima. O melhor do Brasil. Por sua água. A mais
mineral do planeta.”
A cidade sabe de nossa luta
em defesa do turismo. Do impacto que ele perpetra na sua economia - 52 de seus
segmentos, adensando seu PIB, e elevando sua autoestima, sobretudo da sua gente
mais sacrificada - taxistas, mototaxistas, barraqueiros... Enfim, dos setores de
serviços e do comércio. Eles, formal e informal. Em uma palavra: T O D O S.
Agora, com essa medida do
Ministério do Turismo, deixando Garanhuns de fora, lá se vai o projeto do
Deputado Federal Fernando Rodolfo. Que considera Garanhuns a “Capital do
Inverno Nordestino”. Lá se vão os recursos para o turismo à disposição naquele
Ministério. E tudo na exata hora em que sonhamos com mais equipamentos
turísticos para Garanhuns - teleféricos, acesso aos seus 23 Pontos Turísticos,
formatação de seu Calendário Turístico Anual... Enfim, equipamentos e outros,
que possam colocar Garanhuns na vanguarda do turismo em Pernambuco e nos Norte
e Nordeste brasileiros.
É triste. Muito triste.
Temos que reagir! Enquanto
garanhuenses. Que daqui vivemos. E que não podemos mais capitalizar desgostos.
E esse chegou em mal hora.
* Acadêmico. Figura Pública.
Empresário.
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