* Givaldo Calado de Freitas
Você me fez lembrar minha mãe: “Meu filho,
jardim sem rosa não é jardim.”
É como se a rosa, para ela,
fosse a flor das flores. Também pudera. Nos jardins da Dantas Barreto, suas
carícias às roseiras, tomavam seus filhos de ciúmes. Com elas falava. Parecia
até perguntar-lhes se a água estava fria demais. Mais fria que o próprio frio
da sua “Cidade Serrana”. “Amorno a água?”, parecia-nos, ela, querer perguntar
às suas queridas roseiras para exacerbar nosso ciúme.
Quem sabe, se por isso, gostamos
tanto de roseiras. De seus frutos, rosas, elas, quer brancas, amarelas,
vermelhas em seus diversos tons. Por sua beleza. Por seu aroma único, agradável
e inconfundível.
Uma rosa é uma rosa. É uma rosa,
definia, genialmente, Carlos Lacerda. E sua definição sempre me levou ao que me
dizia minha mãe sobre o seu jardim.
Outro dia, uma amiga me dizia
que “casa com flor é casa com amor”. Fiquei a me perguntar: e se essa for rosa
branca, amarela, vermelha, com suas derivações, que tamanho de amor não teria
esse lar?
* Acadêmico. Empresário. Figura
pública.
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