Em pronunciamento na Assembleia Legislativa, esta semana, a deputada Teresa Leitão (PT) comemorou o fato
de os Estados do Nordeste estarem efetivando um novo contrato de prestação de
serviços com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) nos moldes originais
do Programa Mais Médicos.
A medida está no âmbito do Consórcio Nordeste, protocolo firmado entre
os Estados da Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte,
Alagoas e Sergipe com objetivo de promover o desenvolvimento sustentável na Região
Nordeste.
A deputada citou reportagem do The New York Times segundo a qual 28
milhões de pessoas ficaram sem atendimento depois que as vagas antes ocupadas
por médicos cubanos não foram preenchidas. “Os cerca de oito mil
médicos cubanos foram embora do Brasil após as críticas ideológicas do
presidente Jair Bolsonaro, que prometeu que preencheria as vagas com
profissionais brasileiros, mas isso não aconteceu. Não conseguiram cobrir as
lacunas deixadas principalmente no Interior e nas regiões com acesso mais
difícil”, relatou.
De acordo com a petista, “o consórcio está buscando o aparato necessário
para que a população não fique sem o atendimento médico”.
“O Mais Médicos foi um dos programas mais exitosos em termos de atenção
básica. Um programa que levou alento, que levou atenção básica às comunidades.
Mas Bolsonaro fez duras críticas ao programa, mesmo sem estudá-lo. Criou uma
verdadeira crise diplomática e os profissionais foram chamados porque,
inclusive, estavam sofrendo risco”, relatou Teresa. “Eu desejo que sejam
exitosos nesse primeiro empreendimento”, concluiu a deputada.
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