As
revelações feitas até agora pelo jornalista americano Glenn Greenwald, do site The Intercept, já envolveram o Ministro
da Justiça, Sérgio Moro, os procuradores Deltan Dallagnol e Carlos Fernando,
ministro do STF Luiz Fux, um jornalista do Estadão e a TV Globo.
Áudios
e vídeos revelam diálogos estarrecedores, mostrando que promotores e juízes,
com o auxílio da grande imprensa, atuavam como uma quadrilha, como se fossem
bandidos.
Moro,
que chegou a ser tido como herói nacional, manipulava os procuradores,
instâncias superiores do judiciário e até parte do STF.
As
bombas disparadas a uma semana pelo The
Intercept e outros veículos da imprensa, com repercussão grande também no
exterior, estão deixando os envolvidos no escândalo malucos e setores da
direita ensandecidos.
Um
deputado do PSL já mandou um recado a Glenn Greenwald: “Você não é imortal”. A
frase foi interpretada como uma ameaça de morte.
Imagine
você, caro leitor, se inventarem de assassinar um jornalista americano conhecido
no mundo todo aqui dentro do Brasil.
Das
novas informações que vieram a público de ontem para hoje, a mais estarrecedora
é que envolve a ex-primeira dama do país, Marisa Letícia.
Numa
conversa com Moro, o procurador Carlos Fernando disse ao então juiz que no
depoimento de Lula, em Curitiba, iria na “jugular”: envolveria o nome da
falecida para tirar o equilíbrio do ex-presidente.
Esse
procurador, também já partiu para ameaças. Tirada sua máscara de homem sério,
disse que a liberdade de expressão não comporta a prática de crimes.
O
senhor Carlos Fernando esquece que Sérgio Moro, quando era juiz, afirmou que
não importa os meios com que se obtém tal material, o que vale é o conteúdo.
Política?
Justiça? Jornalismo?
Parece
que estamos vendo um filme de terror.
*Na foto da Veja, o procurador Carlos
Fernando.
Os roubos e a lavagem de dinheiro do Lula e seus comparsas foram tão gritantes, escancarados e vultosos que nem precisava de procurador ou juiz para condená-lo. A quantidade do produto do roubo é tão farta que bastaria um cartório ou um escrivão para jogá-lo na cadeia...
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