Por Gustavo Henrique
Se não
bastasse a violência que os índios e os quilombolas sofrem, sem nenhuma
sensatez e atendendo a interesses particulares, o novo presidente da república,
Jair Bolsonaro (PSL), em um dos seus primeiros atos, provoca um dos maiores
retrocessos socioambientais.
Transferir
a demarcação das terras indígenas para o Ministério da Agricultura será o mesmo
que colocar a presa para ser cuidada pelo predador.
Nos
últimos 13 anos conquistamos avanços importantes, em especial na gestão de
Marina Silva enquanto ministra do meio ambiente. Foi reduzido em mais de 50% o
desmatamento da amazônia e esse resultado se deu pela demarcação das terras
indígenas além da criação de unidades de conservação.
Seguindo
os passos dos governos Dilma/Temer que tirou do IBAMA a competência de
fiscalizar o desmatamento e que aprovou uma lei para dar poderes ao presidente
para diminuir as unidades de conservação já criadas por outros governos, além
de que, em suas gestões mudaram o Código Florestal para anistiar quem desmatou
ilegalmente 40 milhões de hectares de floresta, Jair Bolsonaro segue na mesma
cartilha de retrocessos e deu o "Xeque-mate" na luta socioambiental.
Bolsonaro
levou ao pé da letra quando disse que "nem mais um centímetro de terra
seria demarcado".
O
que esperar de um presidente que diz que os quilombolas não servem nem para
"procriar"?
*O garanhuense Gustavo Henrique é estudante e ativista político.
As feministas esquerdalha ainda não deram uma palavra sequer a respeito do belo discurso da Primeira Dama, Michele, por que será?!?!?!
ResponderExcluirP.S.: - Aliás, um dos pontos altos da posse do seu marido foi ela falar para uma minoria que nunca teve vez!!!
Um bando de IDIOTAS dizem que O Presidente é preconceituoso e não gosta de negros. Será que estes Idiotas não viram que sempre atrás tem seu Irmão adotivo que é negro. E ai...
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