O ex-ministro Mendonça Filho (DEM), que este ano perdeu a eleição para senador, além de não conseguir eleger a irmã deputada estadual e o filho deputado federal, criticou os petistas por não participarem da posse do presidente Jair Bolsonaro. Por conta disso, o político de Belo Jardim anda levando o maior "cacete" em alguns veículos de imprensa e nas redes sociais.
Mendoncinha esqueceu que em 2015 não compareceu à posse de Dilma Rousseff, razão porque lhe falta moral para criticar os partidos de esquerda por fazerem o mesmo que ele fez no passado.
Joaquim Carvalho, no Diário do Centro do Mundo, deu essa "paulada" aí abaixo, no ex-ministro de Temer:
Políticos
como Mendonça Filho parecem desafiar a inteligência dos brasileiros. Ele foi ao
Twitter para criticar o PT e o PSOL por decidirem não comparecer à posse de
Jair Bolsonaro.
“O
boicote à posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciado pelo PT e pelo
PSOL, só reforça o DNA autoritário e antidemocrático dos partidos de esquerda.
E mostra que não aprenderam nada com a história e muito menos com o recado dado
nas urnas nesta eleição”, escreveu.
Mendonça
Filho era líder do DEM em 2014 e não compareceu à posse de Dilma Rousseff, como
mostra a reportagem de O Globo.
Ele
inventou a desculpa de que deu prioridade à posse do governador de seu estado,
Paulo Câmara.
Cascata.
O
líder do PSDB, Antônio Imbassahy, também não foi, mas pelo teve mais
sinceridade. Disse que fez questão de faltar.
DEM
e PSDB tinha decidido não comparecer à posse de Dilma.
Na
ocasião, entretanto, não houve crítica por parte da mídia.
Foi
tudo considerado normal.
Já
em relação ao PT, é paulada o tempo inteiro e se exigiu que o partido faça
auto-crítica.
É
certamente por isso que Mendonça Filho se sente à vontade para ir ao Twitter e
criticar adversários por fazerem o que ele fez.
Mendonça
é filho de deputado federal e casado com a filha do ex-ministro Marcos Vilaça.
Ocupa
cargos políticos desde os 20 anos de idade, quando, pegando carona na
popularidade do pai, se elegeu deputado estadual em Pernambuco.
Mais
tarde deputado federal, apresentou o projeto de emenda constitucional que
instituiu a reeleição no Brasil.
Depois
que a emenda foi aprovada, em 1997, dois deputados confessaram, em conversa
gravada, que tinham vendido o voto favorável à emenda.
Mendonça
Filho foi um dos líderes do movimento que levou à derrubada de Dilma Rousseff,
sem crime de responsabilidade que o justificasse.
Com
a ascensão de Temer, foi indicado ministro da Educação e se licenciou do cargo
em duas votações impopulares.
Foi
a favor da reforma trabalhista e votou contra a abertura de processo criminal
contra Michel Temer, justamente ele que dizia ser um cruzado contra a corrupção
durante o governo de Dilma.
A
velha imprensa dava generoso espaço a ele sem registrar que, em 2009, ele teve
o nome divulgado em um grampo em que diretores da construtora Camargo Corrêa o
citam como beneficiário de uma doação de R$ 100 mil em sua campanha para
governador.
Em
2017, quando o professor de ciência política UnB, Luís Felipe Miguel, anunciou
a criação da primeira disciplina sobre o golpe, Mendonça Filho ameaçou intervir
na universidade.
Com
a criação de disciplinas semelhantes, em universidades de todo o Brasil, recuou
da ameaça, que era, evidentemente, inconstitucional.
Na
última eleição, tentou o Senado por Pernambuco, mas foi derrotado.
Agora
já se prepara para usar a única tribuna que lhe sobrou, o Twitter, para
manifestar suas incoerências. Sabe que políticos oligárquicos como ele são
poupados pela mídia.
José Mendonça se tivesse ficado calado de muito melhor.Tem momentos que é melhor se calar do que falar.
ResponderExcluirQUANDO FERNANDO HADDAD perdeu e reconheceu a derrota o que o JMB deveria ter feito? Estendido as duas mãos. MAS O QUE FEZ? CONTINUOU COM SUAS AMEAÇAS ATÉ HOJE!
EM LAGOA DO OURO UM SIMPLES VEREADOR ME AMEAÇOU E NA POSSE DELE EU LÁ NÃO FUI IMAGINE AS OPOSIÇÕES NO BRASIL QUE TEM VERGONHA NA CARA?