Foi destaque hoje no jornal O Globo de Rio de Janeiro e outros veículos da grande imprensa nacional:
Gulliem Charles Bezerra Lemos, mais conhecido como Julian
Lemos , é um dos 27 homens
nomeados para compor a equipe de transição do presidente eleito Jair
Bolsonaro (PSL). Na ficha de Lemos, que coordenou a campanha de Bolsonaro
no Nordeste, consta uma condenação por estelionato em primeira instância em
2011, que prescreveu antes de novo julgamento, e três processos por violência
doméstica entre os anos de 2013 e 2016.
Duas acusações contra Lemos — também eleito
deputado federal pela Paraíba — foram arquivadas posteriormente a pedido da
ex-mulher, Ravena Coura, que mudou o depoimento e justificou à Justiça que
havia extrapolado os fatos em suas denúncias.
O terceiro processo foi movido pela irmã do
parlamentar eleito, Kamila Lemos, e ainda está em curso. Um ano depois da
abertura do processo, foi apresentada uma petição na qual Kamila informava que
as partes já tinham resolvido o caso. Ainda assim, uma audiência para ouvir os
irmãos foi convocada para dia 20 de outubro, mas não foi realizada.
Lemos afirmou ao GLOBO em reportagem publicada em março , que o processo em que é
acusado pela irmã só está em aberto porque ela mora no exterior, mas que já
havia apresentado petição à Justiça negando a versão anterior do ocorrido. Na
época, o deputado disse também que "A Lei Maria da Penha no Brasil é um
instrumento tanto de defesa da mulher quanto de vingança".
No caso de estelionato, Lemos foi condenado por
utilizar uma certidão falsa de uma empresa da qual era sócio para fechar um
contrato de prestação de serviços com o governo da Paraíba em 2004. A demora no
julgamento, porém, fez com que o processo prescrevesse antes da decisão em
segunda instância. O parlamentar também nega participação no caso.
*Foto: O Globo
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