A extinção do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE), proposta pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, é um “equívoco”,
na avaliação do senador Armando Monteiro (PTB). Para o petebista, a medida
contraria práticas comuns no mundo inteiro, mesmo em países mais liberais, como
os Estados Unidos, onde há um ministério responsável pelo setor trabalhista.
Armando afirmou que é necessário o governo
estabelecer uma interlocução com os setores que formam o universo do trabalho
no Brasil. “É um equívoco [extinguir o ministério]. Quero também me associar
àquelas vozes que têm se levantado para justificar ou exigir que o mundo do
trabalho possa ter, na esfera governamental, uma estrutura adequada para que
essa interlocução com o setor sindical, empresas e trabalhadores possa existir.
É necessário que o governo perceba a necessidade desta pasta”, acrescentou.
“O Ministério do Trabalho cumpre uma
função muito importante inclusive de fiscalização. O Brasil ainda convive com
práticas que não se coadunam com os direitos das partes. Então, é fundamental
que essa estrutura exista, que o MTE possa exercer essa fiscalização”, disse em
entrevista à Rádio Marano FM, de Garanhuns.
O senador aponta que seria mais
indicado aperfeiçoar os controles e realizar uma reestruturação no MTE. “O
ministério é responsável pela gestão do Fundo de Garantia, promove estudos
sobre a questão do emprego no Brasil, é uma fonte de dados para que se possa
avaliar o mercado de trabalho brasileiro, é muito importante. Portanto, eu acho
que não faz sentido extinguir o ministério. É evidente que se algumas coisas
ocorreram, e nós sabemos que ocorreram, nessa estrutura, cabe aperfeiçoar os
controles, promover uma reestruturação, mas não extinguir o ministério”,
explicou.
OBRA NO AGRESTE – Na mesma entrevista,
o senador falou ainda sobre a destinação de uma emenda de bancada, no valor de
R$ 60 milhões, para a duplicação do trecho rodoviário entre os municípios de
São Caetano e Garanhuns. Os recursos foram inscritos no orçamento geral da
União para o próximo ano. “Essa obra é fundamental para todo o Agreste
Meridional, uma obra estruturante. A duplicação vai destravar o fluxo de
mercadorias e pessoas em uma das áreas mais dinâmicas da economia
pernambucana”, completou.
Por ser do PTB, quem sabe Armando não gostaria que o Ministério ficasse sobre o comando de BOB JEFFERSON presidente do partido e ciceroniado por sua filha Cristiane Brasil...
ResponderExcluirP.S.: - Com a acertada reforma trabalhista feita por Michel Temer, quem deveria também ser extinto é o tal do imprestável Tribunal Superior do Trabalho(TST)...
O maior legado de Michel Temer, sem sombra de dúvida, foi a REFORMA TRABALHISTA. Teria deixado o seu governo com uma aura melhor se tivesse aprovado a REFORMA da PREVIDÊNCIA, mas Joesley do açougue junto com o Congresso sacanearam com o ex-vice do PT da Dilma.
ResponderExcluirP.S.: - Quanto ao grande erro cometido por Michel Temer foi NÃO ter arrombado de uma vez por toda com o PT abrindo a CAIXA PRETA DO BNDES. Já o RECRUTA ZERO deve tratar o PT com tanque de guerra e não com flores perfumadas...
Ministério do Trabalho custa aos cofres públicos em torno de 100 bilhões anualmente e para fazer o quê? Emitir a carteira de trabalho que qualquer órgão já existente e menos custoso já pode emitir facilmente!
ResponderExcluirTem que extinguir essa porcaria mesmo! Valeu Bolsonaro ótima iniciativa!